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Friday, May 29, 2020
PT -- A Estratégia Comercial do COVID-19 nos EUA: Desinformação, Incompentência e Arrogância -- March 10, 2020
Por Larry Romanoff
Global Research, March 10, 2020
O conteúdo deste artigo fará pouco
sentido para o leitor. O objectivo da leitura é apreciar o pouco sentido que
ela faz.
A
OMS descreveu casos de vírus em todo o mundo, a ultrapassar o limiar dos
100.000 como sendo um “momento sombrio”.
A
AFP gritou: “ A quarta parte dos
italianos está em confinamento, enquanto o vírus varre o mundo”. (1)
A
Coreia do Sul solicita cooperação à
medida que a epidemia se espalha pela região. (2)
“A
França está a caminhar, forçosamente, em direcção a uma epidemia de
coronavírus” (após três mortes). (3)
“Não
viaje em navios de cruzeiro devido ao risco do coronavírus, recomenda o
Departamento de Estado. (4)
Quase
300 milhões de estudantes em todo o mundo enfrentam a quarentena em casa e a
UNESCO alega que “a escala global e a velocidade da actual da interrupção da
educação não têm paralelo e, se forem prolongadas,
podem ameaçar
o direito à
educação”. (5)
Um
novo “Modelo de Projecção Pandémica” previu 2,16 milhões de mortes nos EUA,
afirmando que “devem ser tomadas medidas de emergência para evitar uma
catástrofe”. (6)
Um
estudo da Universidade Nacional Australiana sobre o “melhor cenário”, o
coronavírus vai reivindicar 15 milhões de vidas e reduzir 2,4 triliões de
dólares do PIB global. No pior cenário, irá matar mais de 68 milhões de pessoas
e delapidar 9 triliões de dólares em relação ao PIB global. (7)
A
Organização Mundial da Saúde elevou a avaliação do risco global de “elevado”
para “muito elevado”, afirmando: “Este vírus pode estar a caminho e é
necessário estarem preparados. Em
relação aos seus cidadãos e perante o mundo, os dirigentes têm o dever e a
responsabilidade de estar preparados. Acordem. Preparem-se.”
O
Banco Mundial anunciou um pacote financeiro de cerca de 12 biliões de dólares
destinado a ajudar os países com impacto económico e com a saúde, tendo esta
decisão chegado no dia a seguir ao FMI e
ao Banco Mundial estarem preparados para ajudar os países membros a enfrentar “a tragédia humana e o desafio económico
colocado pelo COVID-19”. (8)
Departamentos
Nacionais de Cuidados de Saúde dos EUA: Purificação pela Purga
“Há cerca de dois anos, quando ainda estava na
Casa Branca como consultor da Segurança Nacional, John Bolton despediu,
abruptamente, os funcionários do Governo responsáveis por lidar com pandemias,
segurança global da saúde e bioterrorismo. Supostamente, a burocracia da
Segurança da Saúde está fragmentada em várias agências, o que significa que a
Casa Branca tem controlo significativo sobre a Segurança Nacional da Saúde.
Este
facto explicaria o comportamento estranho e a resposta do CDC e de outras
agências governamentais ostensivamente independentes. Estão fragmentadas e
dependem da direcção da Casa Branca. Também parece que seria um ambiente maduro
para negócios engraçados de elementos da Segurança Nacional do Estado. Se a
segurança da saúde está fragmentada em várias agências e está sujeita ao
controlo da Casa Branca e pode ser facilmente mantida fora do circuito, há uma
probabilidade maior de que as ‘black ops’/operações
encobertas possam ser efectuadas sem a preocupação de haver denunciantes e
outros semelhantes”. (9)
O
Washington Post disse:
“Chega numa altura em que muitos especialistas
dizem que o país já não está preparado para os riscos crescentes de uma
pandemia. . . “, e citou um funcionário que disse: “A segurança da saúde está
muito fragmentada, através de várias agências diferentes. Isto significa que a
coordenação e a direcção da Casa Branca são extremamente importantes”. A questão
foi que os planos declarados de Bolton para “optimizar o NHS”, na realidade,
representaram uma “degradação da segurança da saúde mundial”. (10)
A
estratégia do Governo dos EUA é controlar a informação, a transparência e a liberdade
de expressão. A Casa Branca ordenou que as autoridades de saúde e os cientistas
coordenem todas as declarações e aparições públicas com o gabinete do Vice Presidente
Mike Pence, de acordo com o New York
Times. (11)
Há
mais sinais de desorganização porque as autoridades discutem como lidar com o
navio de cruzeiros, na costa da Califórnia, que transporta 3.500 pessoas. . .
"Não devemos ter 16 pessoas a dizer qual é o plano ... particularmente
quando não está totalmente formulado”, disse o Dr. Ben Carson, membro da ‘task-force’
do coronavírus, no programa “This Week/Esta Semana” da ABC. (12)
Confusão
Em
07 de Março, Wired publicou uma narrativa intitulada, “A Conferência de
Imprensa de Trump sobre o Coronavírus Foi Ainda Pior do que Parece”, um
repórter a afirmar que as “observações de Trump no CDC. . . foram equivocadas,
enganosas e mostram como a desinformação poderá dificultar os esforços de
contenção do Covid-19. . . . As declarações do Presidente à imprensa foram
aterradoras. Estava cheio de elogios, defesas não sequenciais de assuntos não
relacionados e - o mais importante - desinformação sobre o vírus e a resposta
dos EUA. Isto é particularmente doloroso, vindo de dentro do CDC, uma central
de longa data da saúde pública global, agora reduzida a um cenário de políticas
sujas.”(13)
Segundo
a opinião do New York Times: “A
confusão caracterizou a luta da Administração Trump para projectar confiança e
progresso sem enganar o público sobre a propagação do vírus”.
Estas
declarações pareceriam falhas abjectas no que respeita “projetar confiança”,
mas sendo admiravelmente bem sucedidas a “enganar o público”. (14)
O
Global Times disse que os EUA
estragaram tudo, mas não admitiram. Não estão preparados para enfrentar
qualquer emergência, o que foi revelado através da confusão de declarações
oficiais contraditórias, anúncios atrasados e falta de transparência. (15)
Em
Março, a comunicação mediática relata que a Casa Branca está a confundir o país
com várias mensagens contraditórias sobre todos os aspectos do coronavírus,
especialmente no que diz respeito aos testes. A Administração Trump afirmou que
estariam disponíveis 1 milhão de testes, dentro de uma semana, mas as
autoridades da Casa Branca declararam que o número poderia ser muito menor e o
Dr. Stephen Hahn, comissário da FDA, disse numa audiência no Senado que “tinha
conhecimento através de fabricantes do sector privado”que podiam estar
disponíveis 2.500 kits de testes. . . ” Mas, de acordo com o mesmo relatório,
esses kits de teste do sector privado “não aumentariam a capacidade dos
laboratórios individuais de realizar os testes”, o que significa que, mesmo que
existam testes, os laboratórios privados não têm pessoal técnico, nem a
experiência necessária para realizar os testes, mesmo assumindo que a qualidade
desses mesmos testes seja de padrão aceitável. (16)
Para
confundir ainda mais o público, o número de kits de teste disponíveis e de
pessoas testadas varia de acordo com a autoridade de saúde solicitada, de
várias centenas até dezenas de milhares e a milhões. O Secretário de Saúde e dos Serviços Públicos, Alex Azar,
acrescentou ainda mais confusão ao dizer que não está claro quais são os
estados e/ou as instalações que receberiam os novos testes, afirmando:
“Precisamente agora ... é um desafio se você for um médico que deseje que
alguém seja testado. . ” (17) Num certo dia, a Casa Branca prometeu 4 milhões de
kits de teste de coronavírus “até à próxima semana”, mas nesse mesmo dia, o
Vice Presidente dos EUA, Mike Pence disse: (a) “qualquer americano poderá ser
submetido ao teste do coronavírus”, mas (b) “é reconhecido. . . que essa capacidade
ainda não estava lá.” Qual é o significado? Não faz sentido. (18)
Então,
o CDC encorajou “fortemente” os médicos a “testar outras causas de doenças respiratórias,
como a gripe, antes de efectuar. . . um teste de coronavírus”.A Dra. Rochelle Walensky, Chefe
das Doenças Infecciosas do Hospital Geral de Massachusetts, disse que “potencialmente,
um indivíduo poderia ter o coronavírus e a gripe ao mesmo tempo”. Por outras
palavras, não testem o coronavírus. Culpem as mortes devido à gripe.
O
CDC estabeleceu critérios rígidos sobre quem pode receber os testes, e até mesmo
pacientes gravemente doentes permaneceram não testados porque o CDC se recusou
a testar aqueles que não se encaixavam nos critérios - que incluíam qualquer
pessoa que não tivesse viajado para uma “área altamente infectada” como Wuhan
ou Coreia do Sul. Como observei num artigo anterior, foi recusado a um hospital da Califórnia fazer um teste,
mesmo para uma paciente que esteve num ventilador durante cinco dias, na Unidade
de Cuidados Intensivos - porque ela não se encaixava nos 'critérios' do CDC.
A Drª Sarah Turbett,
microbiologista e especialista em doenças infecciosas do Hospital Geral de
Massachusetts, referiu: “Estamos a testar apenas as pessoas mais doentes. . . ”
O CDC disse, num dia que tinham sido realizados 472 testes (no total), mas o
número foi retirado do site do CDC no dia seguinte. O Almirante Brett Giroir, Subsecretário da Saúde dos EUA, disse que a taxa de
mortalidade era muito menor do que as estimativas anteriores porque “houve uma
subnotificação significativa de casos”.
Em
4 de Março, o New York Times alegou que
o coronavírus “poderia estar a espalhar-se [no estado de Washington] durante um
período de cerca de seis semanas antes do primeiro caso ter sido detectado” e
que o CDC parecia não estar preparado para o surto. Não só não estava
preparado, mas, como o Global Times
apontou, “Washington tem-se concentrado mais a minimizar a influência do vírus na
confiança do mercado da Bolsa” do que na saúde pública. (15) Os formuladores da
política dos EUA estão a dar prioridade à economia e acreditam que os
americanos devem aguentar a emergência por conta própria.
Para
confundir ainda mais o público, o CDC declarou que a Califórnia possui só
alguns laboratórios competentes para administrar o teste, mas que seria
aumentado com, talvez, mais 20, “nas próximas semanas”. Foi informado que só o
CDC tinha capacidade para administrar estes testes, mas, aparentemente - e
inexplicavelmente - não estava a fazê-lo. As reportagens da comunicação
mediática declararam que o CDC “envia kits para laboratórios 'designados como
qualificados' pelo CDC, que incluíam apenas alguns laboratórios locais - e o
Departamento de Defesa.
Mick Mulvaney,
Chefe do Gabinete Interino da Casa Branca, ao minimizar a ameaça, afirmou:
“Este
vírus não é o Ebola. Não é o SARS, não é o MERS. Não é uma sentença de morte.
”(11)
Mas
então, aumentando ainda mais a confusão, foi o pedido de Trump de 1,25 bilião
de dólares em fundos para ajudar a resolver esta crise, com o Congresso, dentro
de dois dias, a oferecer 8 biliões de dólares, autorizados com um “amplo apoio
bipartidário” - para um vírus supostamente inexistente, que “não representa uma
ameaça”(de acordo com Trump), e que não requere nem máscaras, nem testes. (19)
Bonnie
Castillo, Directora do Sindicato Nacional das Enfermeiras
Unidas, denunciou o que designou ser uma
falta de preparação “perturbadora”, alegando que os enfermeiros não tinham o
equipamento de protecção necessário e nenhuma preparação ou treino para lidar
com o vírus. Em surpreendente contradição, o CDC continuou a salientar que o
risco geral para o público era baixo e está a pedir às pessoas que não comprem
máscaras. (19)
O Dr. Stephen Hahn,
Comissário da FDA, declarou numa audiência no Senado, que o CDC estava a
trabalhar com uma empresa privada para aumentar drasticamente a capacidade de
teste dos laboratórios dos EUA. Hahn afirmou que “deve estar disponível um
milhão de testes de coronavírus” dentro de uma semana, afirmando que estava em negocições com uma empresa que
estava a “ampliar” a sua produção, tendo-se deteriorado, progressivamente, essa
afirmação até que Hahn admitiu que talvez só 2.500 kits de teste estivessem
disponíveis dentro desse prazo.
O
New York Times revelou que uma fonte
oficial de saúde pública afirmou que os laboratórios americanos seriam capazes
de realizar “cerca de 10.000 testes por dia quando todos os seus 100 membros
[estivessem totalmente operacionais]. Mas
a China é capaz de realizar quase 1,5 milhão de testes/dia e com um nível de
precisão que é, indiscutivelmente, reconhecido mundialmente, mas os EUA - em
três meses - testaram algo entre 300 e 3.000 pessoas, e até países pequenos
testaram dezenas de milhares por semana. (20)
As
autoridades médicas disseram que a China poderia fornecer cerca de 350.000 kits
de teste de reagentes de ácido nucleico por dia, o que poderia atender
plenamente à necessidade dos EUA. O Director da Beijing Zhimed Medical Science disse que, embora os americanos
comuns “solicitem kits de testes chineses”,. . . os políticos dos EUA politizaram fortemente o vírus e têm relutância em
introduzir kits de testes chineses, em parte “para salvar a face”, além de
esperar reduzir a rivalidade estratégica dos sectores de biotecnologia chineses
mais competentes. (15)
O Secretário do Tesouro, Mnuchin,
disse que a Administração Trump estava a “controlar de perto o coronavírus e os
seus efeitos. . . nos mercados e na economia em geral”. No entanto, Mnuchin foi
rápido a acrescentar que Trump não estava a considerar retroceder ou suspender
os impostos sobre as importações chinesas para diminuir os efeitos económicos
do coronavírus, por mais sérios que possam ser. O representante Richard Neal, de Massachusetts,
presidente do House Ways and Means Committee,
disse que “qualquer pacote de estímulo deve estar centrado no investimento em
infraestruturas. . . ”, não tendo explicado como a reparação de uma ponte
desmoronada, diminuiria os efeitos de uma infecção causada pelo vírus. (21)
(22)
Isto
significa que o Governo dos EUA e o CDC estão a abandonar a sua responsabilidade perante o público,
esperando que as empresas privadas aprendam a fabricar um kit de teste
confiável a partir do qual podem obter os benefícios do seguro. É uma conclusão
quase inevitável que, como as primeiras versões de teste não eram confiáveis, o
CDC está a aguardar até que os fabricantes americanos finalmente possam produzir
testes lucrativos e credíveis.
Máscaras
A
política do CDC e a sua falta de resposta, recomendações divergentes e
armazenamento de materiais para prevenção de epidemias provocaram polémica nas
redes sociais dos EUA.
Vários
artigos da comuniccação mediática pormenorizavam a raiva crescente sobre a
recomendação do CDC de não usar máscaras e a politização americana do coronavírus
nos EUA. Em 28 de Fevereiro, o CDC divulgou um vídeo na sua conta oficial do
Twitter, intitulado “COVID-19: Devo usar máscara?”, no qual o CDC desencorajava
as pessoas a usar máscaras faciais. “As recomendações do CDC foram imediatamente
questionadas ou criticadas pelo público americano nas redes sociais, com muitos
utentes a argumentar que os comentários irresponsáveis [estavam] a arriscar a
vida das pessoas por não incentivar a protecção básica”. (23)
Muitos
levantaram dúvidas sobre a credibilidade do CDC, afirmando que “essa organização
já não merecia mais confiança”. Uma pessoa postou: “Todos os que conheço que
trabalham na área da saúde estão a levar algumas para casa, para as famílias e
a esconder algumas. Confio nos profissionais de saúde e nos seus instintos
sobre a agência que recusou um teste a um cidadão infectado”. Outro escreveu:
“Não é o que essa organização diz sobre as vacinas contra a gripe? As máscaras
cirúrgicas podem filtrar até 80%, as N95 bloqueiam até 95% ou até mais vírus.
As vacinas contra gripe são 50% eficazes este ano, mas vocês ainda pressionam.
Não é uma contradição?”
Controlo de Vôos
O Governador da Califórnia, Gavin
Newsome, anunciou que o Estado está a controlar 8.400
pessoas que chegaram em voos comerciais. De acordo com Newsome, "não
estamos só a preparar-nos - participamos activamente para resolver esta questão
durante muitos meses, de forma agressiva”. (24)
Mas,
ao mesmo tempo, uma jornalista americana, Julia
Lindau, exteriorizou o seu descontentamento por não haver nenhuma
investigação médica sobre o coronavírus após ter aterrado no aeroporto JFK,
depois de regressar de Itália. Ela publicou o seguinte:
“Acabei
de desembarcar no JFK, após relatar sobre o coronavírus em Milão e na Lombardia
- o epicentro do surto, em Itália. . . Fui directa à alfândega dos EUA. Eles
não me perguntaram para onde fui, em Itália, ou se entrei em contacto com
pessoas doentes. Não me perguntaram nada.”
Arrogância
Presidencial
O Secretário da Saúde e Serviços
Humanos, Alex Azar, afirmou que seriam produzidos mais
kits de testes - controlo de qualidade pendente, quando Trump interrompeu Azar para dizer:
“Mas
penso que, principalmente, qualquer pessoa, agora e ontem, que precise de um
teste, recebe um teste. Eles estão lá, eles têm os testes, e os testes são
lindos. Qualquer um que precise de um teste obtém um teste. Os testes são todos
perfeitos. E sabe uma coisa? O mundo inteiro confia em nós. ” (25)
Quando
uma jornalista iniciou uma pergunta, Trump interrompeu-a para dizer:
“Gosto destas coisas [o vírus]. Sabe, o meu
tio era uma óptima pessoa. Esteve no MIT. Ensinou no MIT, penso, durante muitos
anos. Foi um notável supergénio, o Dr. John Trump. Compreendo todo esse mundo.
Amo esse mundo. Amo realmente. Amo esse mundo. Gosto destes assuntos. Realmente
compreendo. As pessoas surpreendem-se que eu perceba. Todos os médicos
disseram: "Como sabe tanto sobre este assunto?” Talvez tenha uma
inclinação natural. Talvez eu devesse ter seguido essa tendência em vez de
concorrer à presidência.
“Temos um plano perfeitamente coordenado e
ajustado na Casa Branca para o nosso ataque ao coronavírus. Agimos MUITO cedo a
fechar fronteiras para certas áreas, o que foi uma dádiva de Deus. O V.P. (Vice Presidente) está a fazer um óptimo
trabalho. A comunicação mediática das Fake News está a fazer todo o possível
para nos prejudicar. É triste!” (26)
Parece
improvável que todos os cientistas do CDC se tenham maravilhado com a
perspicácia científica do Presidente. Antes, na mesma conferência de imprensa,
o Presidente admitiu que não sabia que havia pessoas que tinham morrido de
gripe. Numa reunião na Casa Branca, as pessoas tiveram de explicar a Trump que
uma vacina contra a gripe também não funcionaria contra o SARS-CoV-2.
Em
6 de Março, perante perguntas incisívas sobre a falta de kits de teste e a
admissão do CDC de que os seus kits de teste iniciais eram defeituosos, Trump
culpou inexplicavelmente as decisões do anterior Presidente Obama, pela
existência desses problemas.
“A
Administração Obama tomou uma decisão sobre os testes que se mostrou muito
prejudicial para o que estamos a fazer. Anulamos essa decisão. . . para que o
teste possa ser realizado de uma maneira muito mais precisa e rápida”.
Mas,
na verdade, Obama não fez nada, todas as mudanças regulatórias foram deixadas
para a Administração Trump. (27)
O Chefe do Gabinete de Trump, Mick
Mulvaney, disse à audiência que o coronavírus era a “farsa
do dia”, um comentário que Pompeo se recusou a negar. Num comício de campanha, Trump
descreveu o vírus como a “nova farsa” dos democratas após a investigação russa
e o seu julgamento de ‘impeachment’, depois criticou os media por exagerarem o
perigo.
A
CNN publicou uma crítica empolgante sobre Trump e sobre as suas políticas de
desinformação para lidar com este vírus:
“O
método confiável do Presidente Donald Trump para vencer as suas batalhas -
desinformação arriscada, factos alternativos e ataques cortantes aos seus
inimigos – está a ser exposto. . . A confiança do Presidente. . . contrasta
fortemente com o aumento da ansiedade, expresso pelos principais especialistas
em saúde pública do seu governo. Também levanta questões sobre a sua capacidade
de liderarança em tempos de crise. . . ” (28)
*
Aos
leitores: Agradecemos a divulgação deste artigo através das vossas listas de
email e publicação nos vossos blogs, fóruns na Internet, etc.
*
Larry
Romanoff, consultor de administração e
empresário aposentado, ocupou cargos executivos de responsabilidade em empresas
de consultoria internacionais e possuía um negócio internacional de importação
e exportação. Professor visitante da Universidade Fudan de Shangai, apresenta
estudos de casos de assuntos internacionais para as classes adiantadas de
*EMBA. Romanoff reside em Shanghai e está, actualmente, a escrever uma série de
dez livros, geralmente relacionados com a China e com o Ocidente. Pode ser
contactado através do email: 2186604556@qq.com. É colaborador frequente do site
Global Research.
EMBA = Executive Master of Business Administration
(EMBA). O Mestrado Executivo em Administração de
Empresas (EMBA) é um programa de graduação universitária direccionado, especificamente,
a executivos e gerentes empresariais que já estão inseridos no mercado de
trabalho.
Notas
(16)
Chigago Tribune – Confusion emerges over US coronavirus testing capacity, Mar
03, 2020 (AP); New York Times
http://www.chicagotribune.com/coronavirus/ct-nw-nyt-coronavirus-testing-trump-20200303-4hzdbjuh5jhctirrr7imywbipu-story.html
http://www.chicagotribune.com/coronavirus/ct-nw-nyt-coronavirus-testing-trump-20200303-4hzdbjuh5jhctirrr7imywbipu-story.html
(28) https://edition.cnn.com/2020/03/09/politics/coronavirus-donald-trump-health-politics/index.html
A
fonte original deste artigo é o site Global Research
Copyright © Larry Romanoff,
Global Research, 2020
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Sincerely,
Luisa Vasconcellos
CROATIAN ENGLISH
ESPAÑOL FRANÇAIS GREEK NEDERLANDS POLSKI PORTUGUÊS
EU PORTUGUÊS
BR ROMANIAN РУССКИЙ
What part will your country play in World War III?
By Larry Romanoff, May 27, 2021
The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)