Também fomos informados de outra ONG canadiana designada como 'Women on Web', especializada no envio de medicamentos indutores de aborto pelo correio (mediante uma “doação” de 100 dólares) em países onde o aborto é proibido por lei. O artigo informava-nos que, infelizmente, ", os inspectores alfandegários do governo apreendem, frequentemente, as pílulas”. Não faço ideia do motivo. “E um colunista chamado Hélio Schwartsman escreveu que entrevistou uma mulher que disse que se estivesse grávida e descobrisse que tinha sido infectada pelo ZIKA: “Eu não hesitaria nem um instante em abortar”, sendo visivelmente o desmembramento e a incineração posterior, uma dissuasão insuficiente. (50) (51) Devo observar aqui que o Washington Post e todos os outros meios de comunicação ocidentais, embora brilhando positivamente sobre as perspectivas da legalização do aborto na América do Sul e na América Central, deixaram de mencionar que todos os “activistas”, as ONGs e os “lobbies pró-aborto” estavam todos sediados nos EUA ou financiados pelos EUA, além de serem, frequentemente, administrados pelos Estados Unidos, muitos ou mais intimamente ligados à USAID e à Planned Parenthood que, por sua vez, são o bisavô e a bisavó da eugenia, do aborto, da esterilização forçada e da redução da população.
Monday, June 8, 2020
PT -- LARRY ROMANOFF -- ZIKA -- June 12, 2020
Por Larry Romanoff
12 de Junho de 2020
O vírus ZIKA recebeu o
nome da floresta ZIKA, no Uganda, onde foi descoberto pela primeira vez, e é um
tipo de flavivírus, intimamente relacionado àqueles que causam doenças mais
graves, como a dengue e a febre amarela. A ZIKA produz normalmente sintomas
como febre ou conjuntivite e, às vezes, dor nas articulações, mas geralmente é
tão leve que os sintomas duram apenas alguns dias e a maioria das pessoas nem
sabe que os tem. O vírus ZIKA não é contagioso, mas é transmitido por
mosquitos, o que significa que um indivíduo tem de ser picado por um mosquito
infectado para contrair a doença. Os africanos desenvolveram anticorpos contra
o vírus e, na sua maioria são imunes, mas os ocidentais não têm essa imunidade
e, para eles, não existe vacina ou cura para o vírus ZIKA, embora geralmente
não seja necessário.
O vírus foi isolado
pela primeira vez a partir de um macaco rhesus, no Uganda, em 1947, foi
descoberto em alguns humanos no Uganda e na Tanzânia alguns anos depois e em
humanos na Nigéria, em 1968. (1)
(2) Nunca
houve qualquer indicação de que o vírus tenha “viajado bem” e, durante 40 anos,
permaneceu uma doença obscura e normal, apenas com alguns casos relatados, até
que apareceu de repente numa ilha do Pacífico Sul, na Micronésia em 2007, que foi
a primeira vez que foi encontrado fora do seu ambiente original, mas onde,
aparentemente, não fez nada com consequências. (3)
Cerca de seis ou sete anos depois, houve um surto na Polinésia Francesa, também
no Pacífico Sul, que afectou cerca de 10% da população, mas desta vez com a
característica adicional de causar, ao que tudo indica, a síndroma de
Guillain-Barré, uma doença rara auto-imune pela qual o sistema imunológico
do corpo se ataca a si mesmo, ou pelo menos, ataca os nervos do corpo, e pode
ser paralisante ou até fatal. Depois de um hiato de sete anos ou mais, a ZIKA
apareceu abruptamente no Brasil, com uma expansão praticamente simultânea em
mais de 20 outros países. Nesta ocasião, o vírus ZIKA estava agora associado a
um grave defeito de nascimento chamado microcefalia e, possivelmente a outros
defeitos congénitos e distúrbios neurológicos. Esses são os factos
preponderantes.
Houve uma enorme
controvérsia sobre as ligações entre o vírus ZIKA e a microcefalia, sendo a
narrativa oficial de que o ZIKA era suspeito – e, de facto, esta explicação foi
fortemente promovida – como sendo a causa, mas sempre com advertências que
sugeriam que as ligações poderiam ter sido coincidentes ou oportunistas, e não
causais. (4) (5) Um grupo de
médicos do Brasil escreveu um artigo sugerindo que a microcefalia era causada
ou estava ligada à dispersão do piroxiprofeno químico, um
insecticida recomendado pela OMS, que foi fortemente pulverizado em
reservatórios de água potável nas áreas que mostravam as maiores incidências
desta doença, uma teoria que parecia ter, pelo menos, uma base circunstancial
sólida. Os médicos afirmaram que o piriproxifeno era um desregulador hormonal e
um inibidor do crescimento que alterava o processo de desenvolvimento dos
mosquitos, provocando malformações e causando a sua morte ou a incapacidade de
se reproduzirem. Eles referiram: “As malformações detectadas em milhares de
crianças de mulheres grávidas que vivem nas áreas onde o Estado brasileiro
adicionou piriproxifeno à água potável, não são uma coincidência, embora o
Ministério da Saúde [rejeite] a hipótese de dano químico directo e
cumulativo”. (6) Um
epidemiologista alemão, Dr. Christoph Zink, tem estado a estudar e
a mapear a calendarização e a distribuição geográfica do vírus ZIKA e da
microcefalia e declarou: “Percebi de imediato, que culpar o vírus ZIKA por essa
epidemia não chega realmente ao âmago da questão”, afirmando a suspeita de que,
durante anos, houve denúncia deficiente ou incompleta desses
casos. (7) Mas, de acordo com um relatório da CBC, ele
também desconfiava de uma explicação química para a forte concentração no
Nordeste do Brasil, afirmando: “Gostaria de pedir aos meus colegas
toxicológicos do Brasil, o favor de examinarem com muita atenção a aplicação
prática de produtos químicos na agricultura”. Outros rejeitaram esta hipótese,
baseados numa cronologia contraditória e em alguns dados incompatíveis.
Seja como for, na melhor das hipóteses, a relação entre o ZIKA e os
defeitos congénitos parecia, no momento da escrita (e mais tarde) ser apenas
uma coincidência, sem prova directa de ligação entre a causa e o efeito.
Foi interessante ver
que este debate, conduzido com mais impetuosidade do que racionalidade,
revelando o tipo de características que associamos aos prós e aos contras da
comunicação 5G, ou seja, uma argumentação mais ideológica e
emocional do que científica. Também foi interessante observar que o CDC americano
e a OMS da ONU agiram diligentemente para
atribuir ao vírus ZIKA a culpa dos defeitos congénitos, ao mesmo tempo que
criavam uma saída para possível uso posterior com o que eu pensava serem
sugestões bastante inteligentes de que a ligação “não estava inteiramente
comprovada”. Esta campanha que foi visivelmente coordenada, com um apoio enorme
da comunicação mediática internacional, continha um poderoso aroma de intenção
de desviar a questão principal para o canal desejado e, assim, desencorajar a
investigação ou discussão activa de assuntos não incluídos na lista oficial
aprovada. Provas destes factos eram visíveis na ânsia injustificada com que as
autoridades e muitos elementos da comunicação mediática destruíam,
literalmente, qualquer um que sugerisse uma descrição diferente da versão
oficial. Como referi na Introdução, um sinal claro de alerta de que uma
narrativa oficial desejada está a ser elaborada é quando os que apresentam
factos e teorias contrárias não são só, imediata e amplamente denunciados como
ideólogos tendenciosos, mas são ridicularizados como sendo teóricos da
conspiração. A doença ZIKA encaixa-se muito bem neste modelo.
Seja qual for a totalidade
das verdades sobre o surto deste vírus, a cobertura mediática - a narrativa
oficial - sobre o ZIKA concentra-se rapidamente no número estatisticamente
insignificante de defeitos congénitos em relação ao total das populações
infectadas, e no início simultâneo de um debate concentrado sobre a causa de
tais defeitos, enquanto rejeita através de uma única frase descuidada, a origem
do próprio surto da ZIKA. Se bem que a origem e a causa do surto devesse
ser a história principal, a narrativa oficial colocou este aspecto em segundo
plano, onde a comunicação mediática o ocultou. É, sobretudo isto, que continha
o aroma de uma tentativa de desviar a questão principal, não só para um canal
desejado, mas afastá-la de outros aspectos deste acontecimento, talvez
politicamente perigosos. Então, vamos demorar alguns minutos a examinar a
origem surpreendente deste surto.
Como já foi observado,
o ZIKA nunca esteve predisposto a viajar, considerando que permaneceu no Uganda
desde 1947 e não foi para nenhuma parte. Claro que teve muitas
oportunidades de se instalar numa pessoa ou mosquito e aterrar noutro
continente. Mas não. Permaneceu no país e, durante quase 60 anos, não
foi uma ameaça pública, nunca tinha sido associado a defeitos físicos
congénicos ou outros e não atraíu a atenção. Portanto, se este vírus ZIKA
ficou em casa e permaneceu mais ou menos fixado durante 60 anos, por que razão
é que, de repente, iria começar a viajar pelo mundo? E, se o vírus nunca se
espalhou de forma explosiva,no país, em África, durante esses 60 anos,
como poderia de súbito, tornar-se tão activo e virulento que infectou quase
toda a América do Sul e América Central em apenas alguns meses?
Vamos recapitular o
caminho. Um dia em 2007, o ZIKA zarpou através de meios desconhecidos, 15.000
quilómetros a partir de África, para desembarcar numa pequena ilha da
Micronésia chamada Yap, onde permaneceu durante seis ou sete anos sem fazer
nada de notável, depois continuou a sua viagem de vários milhares de
quilómetros até à Polinésia Francesa, onde desembarcou para infectar uma grande
percentagem da população e causar mais danos. Após outra longa pausa de seis ou
sete anos, iniciou outra viagem, desta vez percorrendo 12.000 quilómetros,
cruzando grande parte do Oceano Pacífico, EUA e México, toda a América Central
e Caraíbas e, finalmente, atravessou toda a América do Sul em direcção às
terras da costa atlântica, no Rio e São Paulo. A partir daí, irradiou
quase instantaneamente 4.000 ou 5.000 quilómetros em todas as direcções para
cobrir a maior parte do Brasil (o quinto maior país do mundo). Então o ZIKA
espalhou-se por toda a América do Sul e América Central e Caraíbas, inundando
mais de 20 países em poucos meses, depois embarcou em viagens de 8.000
quilómetros ou mais, viajando até ao México e Porto Rico. Em seguida, seguiu
rapidamente para o nordeste, noutra jornada de 8.000 quilómetros para aterrar
em Espanha, onde se previu que se tornaria uma calamidade.
Agora vamos pensar na
jornada. Os vírus não podem voar e não viajam de avião. Eles viajam parasitando
os mosquitos e os mosquitos também não viajam. Vivem durante toda a sua vida,
talvez num raio de um quilómetro a partir do ponto em que tenham nascido. É
verdade que, às vezes, são espalhados pelos ventos predominantes e podem acabar
em praticamente qualquer lugar, mas esses insectos dispersos pelo vento tendem
a perfazer um número de dezenas ou centenas de mosquitos, em vez das centenas
de milhões necessárias para infectar milhões de pessoas, num país enorme como o
Brasil. Alguns meios de comunicação publicaram relatórios deliberadamente
enganosos, imperdoáveis e mal informados, referentes aos “padrões de migração”
dos mosquitos, mas os mosquitos não migram, em nenhum sentido do significado
dessa palavra. Os pássaros migram, o caribu migra, os gafanhotos e os lemingues
migram. As borboletas-monarca migram. Os patos, gansos e beija-flores migram.
Os mosquitos não migram. Não têm essa capacidade.
Como descreveu um
entomologista, “os mosquitos vivem durante toda a vida, a uma milha ou duas dos
lugares de origem, com poucas provas de que realizam vôos de longa distância
que podem ser classificados zoologicamente como migração. É melhor considerar
todos os vôos de mosquito como sendo efectuados por dispersão”. Por outras
palavras, não podemos ter dezenas de milhões de mosquitos infectados ou não, a
encher a sua minúscula bagagem com mini vírus e a voar 15.000 quilómetros para
morar noutro país. Dizem-nos que, às vezes os mosquitos se reproduzem em poças
de água, em pneus velhos e noutros lugares estranhos, e podem ser transportados
por esse método ao redor do mundo, mas novamente o número de insectos que viajam
dessa maneira seria extremamente baixo para nossos propósitos, pois nenhum país
- e certamente o Brasil – está a importar um número suficiente de pneus velhos
para nos trazer as centenas de milhões de insectos necessários para criar uma
epidemia. E sim, os mosquitos reproduzem-se, mas crescer em apenas algumas
semanas de alguns pares infectados num um local para algumas centenas de
milhões espalhados por milhões de quilómetros quadrados, está muito além da
capacidade dos mosquitos.
• O visitante infectado da Taça do Mundo
E foi aqui que a OMS e
a comunicação mediática ocidental começaram a elaborar a sua fábula. A narrativa
oficial era que os mosquitos nunca viajavam. Em vez disso, o vírus encontrou um
meio de transporte de longa distância e “acreditava-se que tinha sido trazido
para o Brasil por um visitante infectado da Taça do Mundo”. Assim, de acordo
com a OMS e com a comunicação mediática em conformidade, um viajante solitário
infectou milhões de pessoas no Rio e, em poucos meses, a doença espalhou-se
pela Colômbia, Paraguai, Venezuela, Panamá, Honduras, Guiana, Martinica, Porto
Rico e México e, no total, em mais de 20 países. É necessário pensar só por um
momento, para compreender que essa hipótese é uma impossibilidade ridícula.
Mencionei acima que a origem do surto da ZIKA foi rejeitada através de uma
única frase desatenta, sendo esta mesma frase a seguinte - “acredita-se que
tenha sido trazida para o Brasil por um visitante infectado da Taça do Mundo”,
uma declaração rejeitada sem o apoio de nenhuma prova, que parece superficialmente
credível, mas que consiste em lixo lógico. E,
como veremos, a ZIKA estava no Brasil muito antes da Taça do Mundo.
Recordem que a ZIKA não é uma doença contagiosa que se espalha através da
tosse, do espirro ou mesmo do contacto social prolongado. É uma infecção
provocada pelo vírus, transmitida por mosquitos, e é preciso ser picado para
contrai-la. A viagem de pessoas infectadas da Polinésia para o Brasil não tem
consequências em si, já que a única maneira de transmitir a doença é ser picado
por mosquitos que, por sua vez, se podem infectar e espalhar a infecção ao
picar outras pessoas. (8)
Vamos parar por um
momento e pensar no visitante da Taça do Mundo, supostamente infectado (e
certamente imaginário) e considerar a propagação surpreendentemente rápida da infecção.
A narrativa oficial foi que o vírus veio da Polinésia Francesa para o Brasil,
mas quantas pessoas, infectadas ou não, poderiam viajar da pequena população da
Polinésia Francesa para o Brasil, só para assistir a um jogo de futebol? Duas?
Dez? Então, como é que os mosquitos brasileiros limpos e não infectados, podem
encontrar esse pequeno número de polinésios infectados, mordê-los e , por sua
vez tornarem-se mosquitos infectados, e em seguida, espalhar a infecção, pelo
menos, a dezenas de milhões de insectos em poucos meses, a fim de picar e
infectar muitos milhões de pessoas em toda a América Latina? O grande volume do
surto, juntamente com a sua propagação praticamente instantânea, exclui
qualquer possibilidade dessa infecção se originar através de um viajante estrangeiro.
Um mosquito que pica uma pessoa não constitui uma epidemia. Se quisermos ter
uma “propagação explosiva” de um vírus transmitido por mosquitos como o ZIKA,
que infectou milhões de pessoas em muito pouco tempo, necessitamos, pelo menos,
de dezenas de milhões de mosquitos, mas mais razoavelmente, precisamos de
centenas de milhões deles. Isto é particularmente verdadeiro quando os
mosquitos parecem estar determinados a infectar enormes áreas terrestres da
América do Sul e da América Central, passando através de imensas áreas
despovoadas durante esse procedimento. Nem todos os mosquitos estão infectados,
nem todos os mosquitos infectados encontrarão alguém a quem picar, nem todas as
pessoas serão picadas e nem todas as pessoas picadas serão infectadas. Além do
mais, a vida de um mosquito é realmente muito curta, cerca de dez dias.
Havendo, somente, um
punhado de pessoas infectadas, é impossível acontecer uma epidemia tão
generalizada através desse método de propagação. O número de viajantes é
estatisticamente insignificante; portanto, mesmo que todos tenham sido picados
muitas vezes por insectos diferentes, a totalidade desses insectos não poderia,
por sua vez, ter mordido e infectado milhões de pessoas em 20 países dentro de
alguns meses, especialmente países a muitos milhares quilómetros de distância,
considerando que os mosquitos não viajam. É verdade que os mosquitos infectados
se iriam reproduzir e talvez contaminassem os seus descendentes, mas por
definição, seria um surto localizado, sem possibilidade natural de viajar
dezenas e, muito menos, milhares de quilómetros para abarcar um continente. Um
mosquito infectado não pode gerar milhões de descendentes e abranger milhões de
quilómetros quadrados em poucos meses. E, se uma pessoa viajou para o Rio ou para
São Paulo para assistir a um jogo de futebol, como se explica que a doença tenha
explodido numa dúzia de outras cidades no Brasil, aproximadamente ao mesmo tempo?
Como se explica a propagação da doença na Colômbia e numa dúzia de outros
países vizinhos, e a 8.000 km de distância, no México e em Porto Rico, pouco
depois? Mesmo que os viajantes infectados no Brasil fossem para o México,
quantos é que seriam picados aí nesse país por mosquitos limpos e poderiam
transmitir o vírus? Estatisticamente zero, ou muito perto disso.
Milhões de mosquitos
não podem picar os mesmos dez viajantes, ficarem infectados, depois picarem milhões
de outras pessoas e provocarem uma epidemia. Não é preciso ser perito em
estatística para saber que isso não é possível. Se milhões de pessoas estão
infectadas, tem de haver, pelo menos, muitos milhões de mosquitos infectados na
área. Então, a pergunta mais importante em toda esta saga é: Como é que foram infectados, pelo menos,
dezenas e, muito provavelmente, centenas de milhões de insectos? O vírus
não existia no Brasil. Os mosquitos nativos não foram infectados pelo ZIKA e
poderiam ter sido infectados apenas pela picada de incontáveis milhares de
pessoas infectadas, ou por serem filhos de milhões de acasalamentos com insectos
infectados, mas de onde é que eles vieram? Um punhado de viajantes infectados
não pode ser responsabilizado por um surto geográfico tão grande, num curto
espaço de tempo de semanas, o que significa que um grande número de mosquitos
infectados deve ter sido introduzido nesses locais. Não há outra explicação
possível.
A declaração oficial da
OMS dizia que o ZIKA parecia estar a espalhar-se rapidamente por dois motivos:
primeiro, porque era uma nova doença na região e, portanto, a população não
tinha imunidade; segundo, porque o ZIKA é transmitido principalmente por uma
espécie de mosquito conhecida como A aegypti, que vive em todos os países da
América do Norte e do Sul, excepto no Canadá e no Chile. Estas declarações são informação
falsa deliberada e imperdoavelmente desonesta pelo que omitem. A parte sobre a
falta de imunidade é verdadeira, mas essa falta de imunidade existe só porque,
como a própria OMS apontou, a ZIKA é uma doença nova na região, o que significa
que ela não existia no Brasil, nem na América do Sul e América Central antes
desta época. A segunda parte da declaração é ainda mais desonesta. A OMS diz-nos
que a doença se espalhou rapidamente
porque é transmitida por uma espécie de mosquito que existe localmente, mas, em
primeiro lugar, o motivo pelo qual a doença era nova na região é devido aos mosquitos
domésticos nunca terem sido infectados e, portanto, não poderiam ser
responsáveis pela dispersão do vírus.
Vale a pena notar a
esperteza da declaração da OMS. Não diz que a doença foi transmitida pelos mosquitos
locais (e não poderia ter sido, já que não estavam infectados), mas que se
espalhou pela mesma espécie que vive na América do Sul. Isto não é exactamente
a mesma coisa. O facto desta cepa/estirpe de mosquito viver na América do Sul e
na América Central é totalmente insignificante para o surto de ZIKA, porque estes
mosquitos locais não estavam infectados. A afirmação parece responsabilizar os
insectos locais - por associação de família e, normalmente, extraímos essa
conclusão de uma leitura rápida, mas se examinarmos as palavras, a afirmação
não diz absolutamente nada e é fraudulenta porque nos leva a uma conclusão
falsa. A OMS encobriu a questão mais importante em toda esta montagem/difusão,
que é como dezenas ou centenas de milhões de uma variedade local de mosquitos não
poluídos/limpos foram infectados, de repente, por um vírus estrangeiro e, em
poucos meses, causaram uma epidemia cobrindo quase 20 milhões de quilómetros
quadrados.
Claro que é
teoricamente possível que uma única pessoa infectada inicie uma epidemia
inesperada, mas consideremos as circunstâncias necessárias. Uma pessoa
infectada que viaja para um novo local é picada por um ou mais mosquitos que
estão infectados e que mordem outras
pessoas que, por sua vez, ficam infectadas. Os mosquitos infectados reproduzem-se
e morrem, deixando uma nova geração de mosquitos potencialmente infectados que
podem espalhar a doença, lentamente. No início, esse caso estaria bem
localizado, não só numa cidade, mas
provavelmente numa determinada área de uma cidade, pois temos muito poucos
mosquitos infectados que não viajam. Então, lentamente, as pessoas infectadas mudar-se-iam
para outras áreas da cidade e para outras cidades, e propagariam, pouco a
pouco, a infecção para outras áreas. Mas,obviamente, este método levaria anos a
criar uma epidemia e ainda não seria responsável por uma propagação explosiva
em novas regiões. Por definição, uma introdução e propagação natural de um
vírus transmitido por mosquitos levaria anos a desenvolver-se. A única maneira física
de espalhar explosivamente uma doença transmitida por insectos é ter centenas
de milhões de insectos infectados. E, como a América Latina realmente teve uma
propagação de tal maneira explosiva, a questão fundamental é saber qual é a
fonte destes insectos infectados.
•Os Mosquitos “Terminator” Geneticamente
Modificados da Oxitec
Há um factor acrescido
nesta história, um fato que foi fortemente ignorado pela comunicação mediática.
Envolve uma empresa chamada Oxitec,
que se autodenomina “uma empresa britânica de biotecnologia pioneira de uma
maneira ambientalmente benigna [isto é, geneticamente modificada] de controlar
pragas de insectos que propagam doenças e danificam as plantações”. A Oxitec estava a levar a cabo “testes
de mosquitos transgénicos” geneticamente modificados no Brasil e em muitos
outros locais, ensaios que, de acordo com o Science Magazine, “não ficaram sem
contestação, no passado”. (9) Não será surpreendente que um dos “colaboradores”
da Oxitec seja a Fundação Bill e Melinda Gates, além de outras não menos estranhas que incluem a OMS, a CIA, o Pentágono, a Fundação Rockefeller, Fort Detrick e
outras luminárias do mundo de agentes patogénicos geneticamente modificados.
Em particular, um artigo que parecia credível alegou que os accionistas da
Oxitec tinham fortes laços com a CIA. Outros financiadores da Oxitec são a OMS,
que fornece bolsas de pesquisa e, ao que tudo indica, um fundo de investimento
de Hong Kong chamado Asia Pacific Capital, controlado pela GE Capital, dos EUA.
A Oxitec estava a
realizar “experiências para a eliminação de mosquitos”, que envolveram a libertação de incontáveis milhões de mosquitos Aedes
aegypti geneticamente modificados (a mesma espécie que espalhava o vírus ZIKA) que foram modificados para obter a
infertilidade masculina. Oliver
Tickell escreveu um artigo interessante publicado no The Ecologist, em 1 de Fevereiro
de 2016, intitulado "Caixa de Pandora:
como é que os mosquitos transgénicos poderiam ter causado o desastre da
microcefalia no Brasil". (10)
Nesse artigo, referiu: “A ideia dos mosquitos Oxitec é bastante simples: os
machos produzem descendentes não viáveis e
todos morrem. Portanto, os mosquitos GM são 'auto-extinguíveis' e os genes
alterados não podem sobreviver na população da natureza.” A teoria é que esses
mosquitos 'exterminadores' geneticamente modificados procriam com fêmeas
nativas para produzir larvas não viáveis, erradicando assim toda a população de
mosquitos. Infelizmente, a verdade, mesmo de acordo com as informações da
Oxitec, é que uma grande percentagem de mosquitos GM não é estéril e que,
afinal, muitos sobrevivem e prosperam e ao que tudo indica, uma grande percentagem
de fêmeas de insectos nativos se recusam a procriar com esses exterminadores GM,
inutilizando parte da experiência.
De acordo com a
pesquisa de Tickell, as dispersões que ocorreram entre Maio de 2011 e o início
de 2012 e só em alguns locais, envolveram milhões de insectos por mês. Desconheço
o número total de locais em que os mosquitos foram dispersos bem como o número total de insectos, mas, para a doença
se ter espalhado tal como aconteceu, a dispersão foi certamente realizada em
muitos locais e provavelmente envolveu dezenas de milhões de insectos em cada
caso e, com vários anos para se reproduzir, o que nos dá as centenas de milhões
de mosquitos que precisávamos. Claro que as dispersões em alguns casos
abarcavam quantidades enormes de insectos. Nas Ilhas Cayman, a Oxitec “libertou”
3,3 milhões de “mosquitos transgénicos” em 80 libertações separadas que cobriam
só cerca de 16 hectares de terra, e fizeram o mesmo um pouco mais tarde na
Malásia. (11) Com
100 hectares por cada quilómetro quadrado, quantos mosquitos teriam sido libertados
em 20 milhões de quilómetros quadrados? Nesta altura, talvez possamos admitir
que foi um microbiólogo da Oxitec que viajou para o Brasil, mas não para a Taça
do Mundo. Esta suposição explica muitos factos, mas provavelmente não para os
convertidos. Pouco depois, a comunicação mediática mundial promoveu activamente
a teoria de que os mosquitos “mutantes” GM da Oxitec estavam a ser usados para
combater o ZIKA. (12) (13)
Tickell
debateu
a possível sobrevivência dos insectos GM e como eles poderiam espalhar a
infecção do ZIKA, mas ignorou a questão muito mais importante de como eles
foram infectados. Vamos tentar uma analogia directa: ninguém contrai a raiva devido
a uma mordidela de cão; as pessoas adquirem a raiva quando são mordidas por um cão raivoso.
Se o cão não tem raiva, tudo o que o indivíduo sofre é uma dentada de cão. A
dispersão de milhares de cães não raivosos em num ambiente limpo resultará,
apenas, em milhares de cães não raivosos
num ambiente ainda limpo. Um indivíduo pode ser mordido com muito mais
frequência, mas ainda não ficará contaminado pela raiva. Segundo esta analogia, a grande dispersão de mosquitos geneticamente
modificados do Aedes aegypti não tem importância, a não ser que os mosquitos já
estejam infectados pelo vírus ZIKA. Se esses mesmos mosquitos não forem
portadores do vírus, as suas picadas não farão nada às suas vítimas, impedindo-nos
de espalhar um vírus estrangeiro.
A
questão mais importante, tão cuidadosamente evitada pelo CDC, pela OMS e pelos
media, é que, como o ZIKA não era endémico no Brasil, nem na América do Sul,
nem na América Central, era necessário
introduzi-lo de algum lugar e em grande escala.
Um visitante infectado da Taça do Mundo não pode consegui-lo, mas pode ser
realizável através da importação e dispersão de centenas de milhões de mosquitos
infectados. Não é possível propagar milhões de mosquitos não infectados num
ambiente limpo e, em seguida, fazer com que eles se auto-infectem magicamente
através de um vírus cujo contacto mais próximo fica a 18.000 quilómetros de
distância, o que significa que os insectos
espalhados pela Oxitec deveriam ter sido infectados
antes de sua dispersão, porque não há outra explicação
fidedigna para a explosão comparativamente instantânea do ZIKA em tantos
milhões de quilómetros quadrados, acontecimento este que parece coincidir com a
dispersão dos insectos da Oxitec. A questão
então é como é que uma empresa como a Oxitec poderia espalhar milhões de insectos
sem saber que estavam infectados. No entanto, eles conceberam esses
mosquitos, claro que estavam cientes dos
perigos e tinham, indubitavelmente, a capacidade de fazer testes. A única conclusão possível que vejo, é que
eles sabiam. Se houver uma explicação alternativa, não consigo imaginar
qual possa ser.
Recordo-me
do Dr. David Heymann, da OMS, que, ao falar da questão
idêntica sobre a origem e disseminação do HIV,
afirmou: “A origem do vírus da AIDS/SIDA não tem importância ... especulacar
sobre a maneira como ele surgiu. Não tem importância.” Discordei então e discordo agora. A OMS esforçou-se ao máximo para
obscurecer a investigação sobre a origem e a propagação desse vírus e parecia
estar a fazer o mesmo com o ZIKA. De acordo co o Método Científico, tentamos
formar uma teoria para explicar os fenómenos que testemunhamos. Então, se
pudermos, testamos as nossas suposições e hipóteses para ver se elas se
correlacionam com os factos conhecidos. Neste caso, temos incógnitas e
perguntas sem resposta numa situação em que a explicação oficial não parece
plausível e onde existe confusão em alguns factos. Mas se teorizarmos que a Oxitec realizou os testes de campo nesses
locais com mosquitos infectados, a nossa teoria explica quase tudo o que
sabemos sobre o ZIKA. Mas ainda não é o fim da história.
•De regresso ao Futuro
Muitos virologistas e
fontes da comunicação social informam que o vírus ZIKA foi isolado, pela
primeira vez, de um macaco na floresta ZIKA, em África (no Uganda), em 1947,
quando os cientistas pesquisavam a febre amarela, mas as partes mais
interessantes da história do ZIKA ocorreram em laboratórios e não em florestas.
O vírus foi isolado num laboratório por um microbiologista chamado Jordi Casals (14) (15), cuja carreira profissional (dois anos
após a graduação) foi financiada pela
Fundação Rockefeller, que trabalha principalmente em laboratórios da
Universidade de Yale. Casals era
especialista em carraças (carrapatos br) e doenças transmitidas por vírus (do tipo produzido pelos militares
dos EUA em Fort Detrick e Plum Island),
além dos vírus que causam encefalite e febre hemorrágica que os EUA espalharam
na Coreia do Norte durante o guerra e depois em Cuba. Foi, durante anos, consultor
da OMS e do Instituto de Pesquisa do
Exército dos EUA em Bethseda, Maryland,
onde estava a realizar, simultaneamente,
trabalhos sobre o que parecia estar relacionado com a pesquisa de armas
biológicas.
Os meios de comunicação
social e os livros de História da Medicina dizem-nos que depois da sua
descoberta, a ZIKA permaneceu como uma “doença obscura e normal” que não
causava problemas e não despertava interesse visível a ninguém, mas esta versão
não está totalmente correcta. Depois de Casals
ter isolado o ZIKA do macaco número 766 da Fundação Rockefeller, ao que
tudo indica surgiu um interesse silencioso sobre esse vírus 'sinistro', tendo a
OMS e o CDC da América estabelecido “laboratórios de pesquisa de vírus” muito
perto da mesma floresta onde o virus ZIKA foi descoberto e, em 2008, o Wellcome Trust – que, por coincidência,
é uma das fontes de recursos da Oxitec – e que também se envolveu em programas
de microbiologia no mesmo local. (16) (17) A
Fundação Rockefeller estabeleceu o Instituto de Pesquisa de Vírus da África Oriental em Entebbe, no Uganda,
em 1936, formando, ao mesmo tempo, o UVRI (com quem o CDC começou a trabalhar
em 1991, 4e com a adesão da OMS, em
1996). (18)
Recentemente, quando o
surto do ZIKA ocorreu em 2007 na ilha da Micronésia de Yap, foi divulgado que
as forças armadas dos EUA enviaram o que foi descrito como “uma forte presença
de pesquisa” para essa ilha, composta por indivíduos dos laboratórios do CDC da
Universidade do Colorado e das forças armadas, todos especialistas em insectos
portadores de agentes patogénicos biológicos. (19)
(20)
(21)
Talvez por coincidência ou talvez não, a
Ilha Yap está a apenas 800 km de Guam, o local original do laboratório de guerra biológica NAMRU-2
das forças armadas dos EUA, que
dependia principalmente de pesquisadores do Instituto Rockefeller. E para nos actualizarmos
com o Brasil, uma reportagem da comunicação mediática informou-nos que dois
pesquisadores americanos da Universidade de Wisconsin, um Professor de Ciências
Patobiológicas chamado Jorge Osorio (22) (23), e o seu assistente, Matthew Aliota, foram os primeiros a
identificar o vírus ZIKA na América do Sul. O assistente de Osório, Aliota, tinha uma longa história com o
laboratório de guerra biológica do Exército dos EUA, USAMRIID, localizado em Fort Detrick, Maryland, e também era Professor
da Universidade Estadual do Colorado, a fonte da equipa virológica do CDC
originalmente enviada a Yap para
examinar o primeiro surto de ZIKA. (24)
(25)
•O Problema da Microcefalia
Durante muitos meses,
houve um dilúvio de actividade dos meios de comunicação social a publicar relatórios
que abrangiam uma confusão absoluta de argumentações sobre a incidência desta
doença, uma infinidade de alarmes falsos que provocam mal entendidos e criavam
cautela excessiva. Uma reportagem do New
York Times afirmava que os temores do vírus resultavam de uma “super
divulgação maciça”. No início de Fevereiro de 2016, o Ministério da Saúde do
Brasil contabilizou cerca de 5.000 casos relatados, mas, de facto, só foram
confirmados algumas centenas de casos, um número insignificante que,
normalmente, permaneceria enterrado dentro das estatísticas da comunicação
mediática. Curiosamente, a OMS foi acusada de lançar a maior parte do
combustível neste incêndio, ao anunciar uma “emergência internacional de saúde”,
parecendo motivada a concentrar
fortemente, sobretudo, a atenção do público, nos defeitos congénitos e
afastar-se de outras considerações. De facto, praticamente toda a atenção da
comunicação mediática parecia concentrar-se em algumas centenas de fetos
potencialmente danificados e em alguns milhares de mães sintomáticas, e não em
milhões de civis inexplicavelmente infectados por um vírus estrangeiro de
origem (até agora) desconhecida. De
qualquer forma, a intenção clara era estabelecer um elo na mente do público entre
a ZIKA e os defeitos congénitos, chegando a aconselhar todas as mães da América
do Sul e América Central a adiar, durante vários anos, a gravidez planeada. Muito dessa situação
foi alarmista e injustificado. O New
England Journal of Medicine afirmou que “29% das mulheres que realizaram
ecografias depois de ter efectuado testes positivos à infecção pelo vírus ZIKA
tinham fetos que sofreram “resultados
graves” não documentados. (26) (27 Mas,
se a memória não me falha, deixaram de mencionar que o número total, nesta
amostra, abrangia só 40 mulheres.
Os relatos da
comunicação mediática sobre este problema, praticamente sem excepção e
certamente incluindo todos os da OMS, consistiam principalmente em títulos
dramáticos para chamar a atenção. Um artigo citava um virologista ao que tudo
indica, notável, que mencionava que a sua pesquisa “indicava fortemente” que “o
vírus ZIKA e nada mais” era responsável pela surto de defeitos congénitos.
Outros cientistas declararam que o ZIKA tinha como alvo o córtex cerebral,
deixando os leitores preocupados com o facto de que toda a mãe grávida em toda
a América Latina daria à luz um bebé com lesão cerebral. Um site chamado
Virology Blog, administrado por um Virologista e Professor da Universidade de
Columbia, nos EUA, afirmou que os relatórios publicados formavam “um caso
convincente de que o vírus ZIKA está a provocar a microcefalia no Brasil”,
citando estudos com amostras tão pequenas que eram estatisticamente inválidos e
admitindo mesmo não haver confirmação de infecções por ZIKA nos casos de
microcefalia estudados. Ele chegou mesmo
a referir: “Aqui está o argumento decisivo - todo o genoma do vírus ZIKA
foi identificado no tecido cerebral” de uma criança nascida com essa doença. (28) Outro Virologista informou prontamente
este autor de que ele tinha interpretado todos os factos erradamente e que só
pequenas secções do vírus tinham sido identificadas. Blog de Virologia - O
vírus ZIKA está causando microcefalia no Brasil = Virology
Blog - ZIKA virus is causing microcephaly in Brazil
Outros cientistas
manifestaram surpresa pelo facto de um flavivírus como o ZIKA poder causar
defeitos congénitos quando nenhuma estirpe ou variedade de flavivírus o fizera
antes. Também observaram que a estirpe brasileira do vírus correspondia em
99,75%, indicando que era o mesmo vírus de outras áreas do mundo e que não
existiam em nenhum desses locais defeitos congénitos. Muitos virologistas
afirmaram que, historicamente, nenhum flavivírus tinha estado implicado em
defeitos congénitos, alegando que as condições apontavam para um “factor
ambiental localizado” ou qualquer outra causa. O Dr. Ahmed Kalebi, Director do Lancet
Pathology Research Group, reiterou um sentimento semelhante, afirmando a
possibilidade de que o “ZIKA é apenas uma distracção de um assunto importante e
há algo mais ... que faz com que esses bebés fiquem com microcefalia”. E um
estudo publicado no site da OMS afirmava: “O ZIKV foi identificado em África há
mais de 50 anos, e nem lá nem nos surtos fora da África, foi relatada uma
associação com a microcefalia”. Outro Virologista afirmou que não havia provas
de uma relação de causa-efeito, do vírus ZIKA poder estar a “infectar no
momento adequado e que são casos que teriam desenvolvido defeitos congénitos
mesmo sem a presença desse vírus”. Outros observaram que o aumento aparente,
nesses casos, ocorreu apenas no Nordeste do Brasil, principalmente em Pernambuco
e nas proximidades de Recife (onde o insecticida recomendado pela OMS, o
piroxiprofeno estava a ser pulverizado), e muitos observaram que não havia
nenhuma prova real de correlação entre o ZIKA e a microcefalia, além do facto do
vírus ter sido encontrado em alguns bebés com a doença. Infelizmente, nenhuma
dessas outras vozes conseguiu fazer-se ouvir.
E há mais. Fiz o
download um estudo do site da OMS, intitulado “Microcefalia no Nordeste do
Brasil: uma revisão de 16.208 nascimentos entre 2012 e 2015" (29) que afirma em parte: “No entanto,
se o ZIKV foi realmente introduzido no Brasil, durante a Taça do Mundo, em
meados de 2014, o surto de microcefalia tê-lo-ia precedido”. Caso este assunto
não esteja claro, os autores deste artigo documentaram que a microcefalia
começou a aparecer no Brasil em 2011 e 2012, bem antes do surto do alegado
“visitante da Polinésia”, o que por si só pareceria uma prova irrefutável de
que o vírus ZIKA não pode ser responsável pelos defeitos congénitos, na América
Latina. Não só este caso, pois de acordo
com este mesmo artigo, os surtos iniciais da microcefalia teriam coincidido
perfeitamente com a pulverização de piroxiprofeno e a realização do programa de
dispersão de mosquitos GM da Oxitec. Certamente a OMS estava plenamente
ciente destas informações e os especialistas da comunicação mediática eram
sabedores ou deveriam sê-lo, mas estes factos cruciais foram inteiramente
censurados por toda a comunicação mediática. Em Março de 2016, a CBC do Canadá relatou outro estudo no estado da Paraíba, no Brasil, que fica
ao lado de Pernambuco, e que também
descobriu casos de microcefalia antes de 2012, dois anos antes do aparecimento
do suposto visitante polinésio, e confirmou além do mais, que estes casos
estavam concentrados no nordeste do Brasil, onde foi realizada a maior parte da
pulverização química. (30)
(31)
(32)
(33)
No entanto, o New York Times
informava-nos: “Não há mais dúvida de que o ZIKA causa a microcefalia”, citando
um estudo sobre o ZIKA com um risco estimado de “1 em 100” de microcefalia . (34)
(35)
•
O foco da comunicação mediática
Na extensa cobertura da
comunicação mediática sobre a epidemia do vírus ZIKA, vários elementos não só
eram invulgares, como também eram destacados de maneira tão uniforme que tinham
uma aparência interínseca de terem sido coordenados como fazendo parte de um plano.
O primeiro deles já debati: a ausência palpável de interesse na fonte da
infecção pelo vírus ZIKA. Além da atribuição quase irreverente de um surto
repentino e maciço de ZIKA a um único viajante da Polinésia, não consegui
encontrar nenhuma referência, pergunta ou investigação de qualquer parte da
comunicação mediática ocidental sobre explicações alternativas. Parece que
nenhum cientista ou repórter do mundo ocidental tinha algum interesse visível
sobre este assunto crítico, uma circunstância que considero quase bizarra.
Todos os jornais, emissoras de TV e publicações que eu podia acompanhar, evitavam cuidadosamente qualquer menção a
explicações alternativas da fonte de milhões de mosquitos infectados. Em
todos os outros surtos de doenças ocorridas num passado recente, tivemos várias
teorias e consequentes debates sobre a fonte e a origem dos mesmos, mas não
desta vez. Este facto é extremamente curioso, pois que a fonte oficialmente
atribuída é nitidamente inconcebível.
O segundo elemento era
um foco coordenado persistente nos casos, relativamente escassos de microcefalia,
negligenciando quase todos os outros aspectos, levando um indivíduo a concluir
que o surto podia consistir em milhões de casos de microcefalia em vez de casos
de uma infecção secundária, causada pelo vírus. Esta situação era verdadeira
não só na comunicação mediática ocidental, mas também nas pesquisas na
Internet. Nas pesquisas repetidas pela incidência de infecções totais por ZIKA
no Brasil e noutros países da América do Sul, o Google produzia repetidamente
só informações sobre nascimentos com defeitos visivelmente relacionados o ZIKA.
Salientarei, nesta ocasião que, geralmente, as pesquisas do Google são
altamente selectivas, de uma maneira que não é totalmente explicada por um
algoritmo autónomo. Quando pesquisas repetidas e diligentes sobre um assunto
produzem apenas resultados de outro tópico, é certo concluirmos que alguém está
a puxar os cordelinhos. Nas pesquisas alargadas sobre taxas de infecção por
ZIKA, toda o destaque do Google ia para casos de microcefalia supostamente
relacionados com o vírus ZIKA, e as pesquisas por percentagens resultaram em
mais das mesmas estatísticas “relatadas,
mas não confirmadas”, citadas de forma fitícia para inferir que uma percentagem
muito alta de nascimentos eram com defeito - o que não era absolutamente o
caso. Vejamos algumas estatísticas.
A população total da
América do Sul e da América Central é de quase 450 milhões de indivíduos, sendo
as infecções relatadas pelo ZIKA projectadas para totalizar talvez 4 milhões no
total. O que significa que menos de 1% da população total destes países será
infectada pelo vírus ZIKA, dos quais uma parcela muito pequena (talvez apenas
1% ou 2% num dado momento) será de gestantes. Recorde-se também de que havia só
algumas centenas de casos confirmados de microcefalia e apenas cerca de 1%
desses casos tinham qualquer vínculo com a ZIKA. Isto significa que, de todas
as gestações no Brasil, talvez um décimo milésimo resultará em microcefalia e,
como observado acima, apenas cerca de 1% delas irá manifestar uma infecção por
ZIKA. De maneira alguma desejo banalizar tragédias individuais, mas, com casos
confirmados medidos como percentagem da população ou pela incidência de todas
as outras causas primárias de doenças e mortes, a ocorrência de microcefalia no
Brasil era estatisticamente zero, quer fosse induzida ou não pela ZIKA.
A preocupação seguinte
era o que parecia ser um programa divulgado e deliberado de propagação de medo, com um foco coordenado que eu antecipava,
mas que considerava no mínimo, perturbador. Até os temas associados foram projectados
para serem inquietantes e assustadores. Num artigo sobre o ZIKA, o Washington
Post recorreu a um cenário fotográfico de uma estátua a guardar numa
campa, num cemitério, com a seguinte legenda: “As urnas de flores em muitos
túmulos são viveiros de mosquitos transmissores de doenças”. Por que razão a
foto de um cemitério? Por que motivo mostrar a foto de túmulos? Quantas pessoas
morreram por contrair o vírus do ZIKA? Aproximadamente nenhuma. O Washington
Post clamava que “quanto mais aprendemos, pior a situação parece
ficar”. Falou-nos do vírus “a varrer o hemisfério” e refriu as “ligações crescentes
aos defeitos congénitos e aos distúrbios neurológicos” que eram ainda “piores
do que se suspeitava originalmente”, e alertava para o “aumento de risco de
danos devastadores” durante a gravidez . O Washington Post especificou: “Os
brasileiros em pânico devido ao mosquito ligado a danos cerebrais em milhares
de bebés” (36)
(37),
e o Globe
and Mail, do Canadá, declarou: “À medida que o vírus destrói o Brasil”,
várias centenas de bebês ficam “com cérebros danificados” (38), embora não tenha mencionado que a Câmara
do Parlamento do Canadá sofre a mesma doença, há décadas.
Thomas
Frieden, Director do CDC
com sede nos EUA, disse que esperava que
os casos aumentassem “drasticamente” (39),
e que “ a despesa de cuidar de uma criança com defeitos congénitos pode ser de
10 milhões de dólares ou mais”. De acordo com o Washington Post, ele
referiu uma mulher “que temia pelo que podia acontecer ao seu bebé. Passo a citar: “Ela disse: 'Ficarei preocupada
durante toda a minha vida. E depois de morrer, quem vai cuidar do bebé?” Fomos informados ainda de que os “estudos
mostravam” que a ZIKA “provavelmente, estava por trás de mais defeitos e
problemas do que os pesquisadores imaginavam” e estava ligada a "uma
enorme variedade de defeitos congénitos e distúrbios neurológicos”. A Directora
Geral da OMS, Margaret Chan, afirmou
que a ZIKA passou “de uma advertência leve a uma ameaça de proporções alarmantes”
e que criou uma “equipa de emergência” da ZIKA após a propagação “explosiva” do
vírus. (40)
Mas, como poderá ler noutro lugar, Margaret
Chan não estava visivelmente preocupada com o Ebola que estava a matar
pessoas às dezenas de milhares, dado que a OMS parou de atender os telefones
para que não continuassem incomodá-los com actualizações. Demorou anos para o
Ebola - e outros surtos graves, incluindo a gripe H5N1 e a SARS em Hong
Kong - tornar-se “alarmante” e “explosivo” e exigir que Margaret Chan estabelecesse uma “equipa de emergência”, então por
que motivo tanto barulho por causa do ZIKA que não matou ninguém? Continuando,
o Washington
Post informou-nos ainda:
“Uma preocupação
crescente entre os pediatras é que o vírus ZIKA poderia causar danos no
desenvolvimento do tecido cerebral de outras maneiras menos óbvias do que a
microcefalia. Esta doença pode ser a “ponta do iceberg” de uma série de
problemas neurológicos, alguns dos quais podem não aparecer nos exames ao
cérebro usados para detectar a microcefalia, e pode até não aparecer nos
próximos anos. Pode incluir epilepsia, problemas comportamentais e atraso
mental: “Pode ser que estas crianças nasçam com um tamanho normal da cabeça, mas
manifestem outros problemas mais tarde, durante a vida”. A partir desta declaração,
devemos concluir que agora, mesmo que os bebés
parecem normais ao nascer não estão de forma alguma seguros ou
saudáveis, pois hoje podem parecer normais, mas podem muito bem tornar-se
indivíduos delinquentes, epilépticos e atrasados mentais em qualquer ponto
indeterminado, no futuro. Portanto, temos não só um forte foco de atenção nos
casos relativamente escassos de defeitos congénitos confirmados, mas avisos
solenes e sombrios de que todos os nascimentos em toda a América Latina são
suspeitos, num futuro indefinido.
Nesse caso, o que é que
um indivíduo faz? Felizmente, a OMS, os “especialistas” médicos ocidentais e o Washington
Post, todos a ler pela mesma cartilha, tiveram uma resposta rápida: abortos legalizados. E esse foi o
impulso final e extraordinariamente vocal de cobertura da comunicação mediática.
E tenho de dizer, que considerei esta medida extremamente suspeita. Lendo do
princípio ao fim, era difícil evitar concluir que o objectivo do foco exagerado
nos defeitos congénitos, excluindo tudo o mais, juntamente com o intenso medo
que se seguiu, eram simplesmente o prelúdio do acto principal que era forçar a
mudança das leis de aborto da América do Sul. A propagação do medo valeu a pena
em certa medida: os governos de muitos países da América do Sul e da América
Central, ajudados imensamente por alguns
elementos da comunicação mediática e inúmeras ONGs, aconselharam todas as
mulheres a adiar qualquer gravidez planeada até 2018.
O New York Times, a Bloomberg, o Serviço de Saúde Pública do Canadá e outros estavam a doutrinar as mulheres latino-americanas para
evitar a gravidez (41) (42) (43) (44), enquanto o Washington Post publicava
um artigo em 22 de Janeiro de 2016, no qual informava que os países
latino-americanos estavam a aconselhar as mulheres a não só adiar a gravidez,
mas a evitar completamente as relações sexuais. (45) Então lançou-se no que eu pensei ser uma
extraordinária peça de propaganda sobre o aborto na América Latina. Disse que o
assunto é “Tabu nas campanhas eleitorais” e depois “estimou” o número total de
abortos induzidos em mais de 850.000 por ano, afirmando que talvez dez milhões
de mulheres tenham realizado abortos ilegais somente no Brasil, nos dez anos
anteriores. Por outras palavras, aproximadamente um terço de todas as gestações
no Brasil eram abortadas. E um grupo conhecido como Organização Pan-Americana da Saúde, equiparado à OMS de Margaret Chan,
realizou um estudo afirmando que os números ultrapassavam um milhão por ano. (46) E não só. Mais de 20% de todas as
mulheres no Brasil fizeram “pelo menos um aborto” - num país onde o aborto é
ilegal. Mas, de acordo com estes “especialistas”, é claro que esta proibição “não
impede as mulheres de recorrer ao aborto”. Considero que não. Estes “especialistas”
até admitiram que os seus números eram “ridiculamente altos”, mas usavam-nos
como prova de que os abortos não aumentariam se fossem legalizados - que era o objectivo de todo o argumento e o
objectivo dos factos quase certamente fabricados. O comerciante do medo
ergueu ainda mais a sua cabeça horrorosa com uma história (não documentada e
certamente falsa) de uma mulher que “desapareceu após entrar numa clínica de
aborto ilegal”, confidenciando-nos esse artigo, que “ela teria morrido durante
o procedimento e a polícia suspeitava que o corpo dela tivesse sido queimado e
desmembrado”. Com riscos como este, devemos concluir que as mulheres
brasileiras são muito corajosas, embora eu considerasse que o procedimento mais
comum seria desmembrar primeiro e queimar depois. Mas, claro, talvez as coisas
sejam diferentes no Brasil.
O Washington Post publicou
outro artigo em 8 de Fevereiro de 2016, intitulado “ZIKA provoca um debate
urgente sobre o aborto na América Latina” (47),
no qual eles declararam (com muita alegria, pensei) que pedidos para afrouxar
as leis restritivas ao aborto estavam a “ganhar força”, e que os “activistas ‘estavam’
a ‘pressionar os legisladores’ para ‘agir rapidamente a fim de embargar essas
leis. Segundo o Post, o lobby pró-aborto estava “aproveitar essa circunstância
para liberalizar a legislação”, e um porta-voz de uma ONG pró-aborto chamada 'Bureau for the Life and Health of Women'
esperava que “o ZIKA mudasse o debate” (48) (49)
Também fomos informados de outra ONG canadiana designada como 'Women on Web', especializada no envio de medicamentos indutores de aborto pelo correio (mediante uma “doação” de 100 dólares) em países onde o aborto é proibido por lei. O artigo informava-nos que, infelizmente, ", os inspectores alfandegários do governo apreendem, frequentemente, as pílulas”. Não faço ideia do motivo. “E um colunista chamado Hélio Schwartsman escreveu que entrevistou uma mulher que disse que se estivesse grávida e descobrisse que tinha sido infectada pelo ZIKA: “Eu não hesitaria nem um instante em abortar”, sendo visivelmente o desmembramento e a incineração posterior, uma dissuasão insuficiente. (50) (51) Devo observar aqui que o Washington Post e todos os outros meios de comunicação ocidentais, embora brilhando positivamente sobre as perspectivas da legalização do aborto na América do Sul e na América Central, deixaram de mencionar que todos os “activistas”, as ONGs e os “lobbies pró-aborto” estavam todos sediados nos EUA ou financiados pelos EUA, além de serem, frequentemente, administrados pelos Estados Unidos, muitos ou mais intimamente ligados à USAID e à Planned Parenthood que, por sua vez, são o bisavô e a bisavó da eugenia, do aborto, da esterilização forçada e da redução da população.
Também fomos informados de outra ONG canadiana designada como 'Women on Web', especializada no envio de medicamentos indutores de aborto pelo correio (mediante uma “doação” de 100 dólares) em países onde o aborto é proibido por lei. O artigo informava-nos que, infelizmente, ", os inspectores alfandegários do governo apreendem, frequentemente, as pílulas”. Não faço ideia do motivo. “E um colunista chamado Hélio Schwartsman escreveu que entrevistou uma mulher que disse que se estivesse grávida e descobrisse que tinha sido infectada pelo ZIKA: “Eu não hesitaria nem um instante em abortar”, sendo visivelmente o desmembramento e a incineração posterior, uma dissuasão insuficiente. (50) (51) Devo observar aqui que o Washington Post e todos os outros meios de comunicação ocidentais, embora brilhando positivamente sobre as perspectivas da legalização do aborto na América do Sul e na América Central, deixaram de mencionar que todos os “activistas”, as ONGs e os “lobbies pró-aborto” estavam todos sediados nos EUA ou financiados pelos EUA, além de serem, frequentemente, administrados pelos Estados Unidos, muitos ou mais intimamente ligados à USAID e à Planned Parenthood que, por sua vez, são o bisavô e a bisavó da eugenia, do aborto, da esterilização forçada e da redução da população.
Então o New
York Times, que não ficou fora do entusiasmo, publicou um artigo de Simon Romero, informando que “O Vírus
ZIKA Faz os Brasileiros Reexaminar as Leis Rígidas do Aborto” e que “os relatos
crescentes” de bebés com microcefalia “estão a acender um debate feroz” sobre as leis do aborto do país. Romero também
observou que “os activistas dos direitos ao aborto (americanos) estão a
aproveitar a crise” para mudar as leis do país. (52) “As mulheres grávidas em todo o Brasil
estão agora em pânico”, diz-nos, o que não é uma grande surpresa, devido aos “aos
relatos a surgir” e à extraordinária quantidade de medo fabricado pelos media
que contribuiu para ajudar a sua aceleração. Depois de ler todas as histórias
da comunicação mediática ocidental, eu também entraria em pânico. Ele observou que “alguns activistas”, americanos
como sempre, comparam esta conjuntura ao debate americano sobre aborto depois
das infecções provocadas pelo sarampo naquele país, uma situação que “abriu o
caminho” para o aborto na Califórnia e, em seguida, na maioria dos estados dos
EUA. “Os receios sobre o vírus ZIKA estão a dar-nos uma rara oportunidade
de desafiar os fundamentalistas religiosos que, todos os anos, colocam em risco
a vida de milhares de mulheres no Brasil a fim de manter leis que pertencem à
idade das trevas”.
É necessário especificar,
em algum lugar, que o aborto acidental como meio de controlo da natalidade pode
não se qualificar,obrigatoriamente, como um “valor universal”. As pessoas e as
sociedades em diversos países têm o direito de formar os seus próprios valores,
especialmente aqueles que envolvem a vida humana, sem a assistência beligerante
da Planned Parenthood ou do Washington
Post, e se os países da América Latina querem restringir o aborto ou se
a China deseja restringir a pornografia, não é da conta de ninguém e é uma
violação grave da soberania, tentar forçar os nossos valores ocidentais ou
outros sobre eles. Formamos os nossos
valores, tais como são, sem interferência dos outros, e eles têm o direito de
fazer o mesmo.
É verdade em todos as
questões que envolvem assuntos com o estrangeiro, principalmente aquelas com
implicações sociais, políticas ou económicas significativas, que não há
ocorrências fortuitas, nem “coincidências”, que todas as coisas acontecem
porque são planeadas, com o resultado final inevitavelmente estando de acordo
com a expectativa e com o plano. Então como pensamos sobre a doença da ZIKA?
Parece inadmissível que o intenso ataque da OMS e da comunicação mediática,
exagerando descontroladamente o que parecia ser um perigo inexistente, fosse
simplesmente um acto de medo não inteligente e sem propósito. Essa circunstância
e o repentino impulso esmagador a favor dos abortos legalizados foram muito
unânimes, muito difundidos e muito bem orquestrados para serem meramente
oportunistas. Então, de que modo pensamos
na libertação pela Oxitec de centenas de milhões de mosquitos que, quase
certamente, foram infectados pelo ZIKA? De que modo é que pensamos sobre a
narrativa oficial unânime da ZIKA a fazer as malas e viajar meio mundo, para o
Brasil, na época da Taça do Mundo? Uma coincidência? De que modo pensamos sobre
a ZIKA escolher como seu novo lar, o único lugar no mundo com restrições
concentradas sobre o aborto? Como é que pensamos sobre a comunicação mediática
ignorar a lógica dessas perguntas e destruir qualquer pessoa que as tenha
levantado?
Quais
foram os resultados do surto do ZIKA? O mais notável foi uma
oportunidade incomparável de suscitar uma massa crítica clamando por abortos
legalizados, mas houve outros. Relatos
da comunicação mediática estimaram que a América do Sul perderia, pelo menos,
53 biliões de dólares de receita de turismo com as restrições de viagens
amplamente recomendadas. (53) (54) A metrópole precisaria
procurar bastante para encontrar uma sanção económica mais conveniente para uma
periferia socialista persistente. E, é claro, as dificuldades económicas,
aliadas ao medo e ao pânico do público, tendem facilmente para a agitação
social e são o anunciador da escolha como ponto de partida, para a mudança de
regime. Vimos tudo isto e muito mais.
Notas
(4) https://www.huffpost.com/entry/zika-monsanto-pyriproxyfen-microcephaly_n_56c2712de4b0b40245c79f7c
(32) https://inhabitat.com/is-zika-the-real-cause-of-microcephaly-in-brazil-new-study-raises-questions/
(38) https://www.theglobeandmail.com/news/world/the-globe-in-brazil-zikas-groundzero/article28934757/
(39) https://www.washingtontimes.com/news/2016/sep/9/dr-thomas-frieden-cdc-chief-zika-will-be-sobering-/
(44) https://www.canada.ca/en/public-health/services/diseases/zika-virus/pregnant-planning-pregnancy.html
(45) https://www.washingtonpost.com/zika-and-pregnancy/bf70c3c4-23e0-4981-9ff3-3624ffcdef0c_note.html (avoid
sex)
54) https://www.theguardian.com/world/2016/may/12/rio-olympics-zika-amir-attaran-public-health-threat
*
Aos
leitores: Agradecemos a divulgação deste artigo através das vossas listas de
email e publicação nos vossos blogs, fóruns na Internet, etc.
*
Larry
Romanoff, consultor
de administração e empresário aposentado, ocupou cargos executivos de
responsabilidade em empresas de consultoria internacionais e possuía um negócio
internacional de importação e exportação. Professor visitante da Universidade
Fudan de Shangai, apresenta estudos de casos de assuntos internacionais para as
classes adiantadas de *EMBA. Romanoff reside em Shanghai e está, actualmente, a
escrever uma série de dez livros, geralmente relacionados com a China e com o
Ocidente. Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com. É
colaborador frequente do site Global Research e do Moon of Shanghai.
EMBA =
Executive Master of Business Administration (EMBA). O Mestrado Executivo em
Administração de Empresas (EMBA) é um programa de graduação universitária
direccionado, especificamente, a executivos e gerentes empresariais já
inseridos no mercado de trabalho.
Copyright © Larry Romanoff,
Moon of Shanghai, 2020
Tradutora: Maria Luísa de
Vasconcellos
Email:
luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: Moon of Shanghai
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Sincerely,
Luisa Vasconcellos
CROATIAN ENGLISH
ESPAÑOL FRANÇAIS GREEK NEDERLANDS POLSKI PORTUGUÊS
EU PORTUGUÊS
BR ROMANIAN РУССКИЙ
What part will your country play in World War III?
By Larry Romanoff, May 27, 2021
The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)