Nações Construídas sobre Mentiras
Como os EUA se Tornaram Ricos
© Larry Romanoff, Outubro, 2021
Prefácio
De: James Bacque
Data: Sábado, 5 de Janeiro de 2019 21:13 PM
Caro Larry,
Obrigado pela informação - como adivinhou, eu
próprio já encontrei grande parte dela. Desejo-lhe boa sorte. . . Seja o mais
moderado que puder ao exprimir as suas descobertas muito importantes. Lembre-se
que quase ninguém sabe tanto como o senhor e algumas das suas descobertas são
muito perturbadoras.
Tudo de bom,
Jim
Prólogo do Volume Um
Uma Breve História da América que não se aprende numa Universidade
Um dos mitos históricos mais populares incorporados
na consciência americana pela máquina de propaganda diz respeito à migração dos
colonos para o Novo Mundo, a narrativa a especificar como centenas de
milhares de oprimidos virtuosos afluíram aos estaleiros, numa corrida
precipitada pela liberdade e pela oportunidade. Podem ter existido cinco ou
seis dessas pessoas, mas estava lá um grupo muito maior para escapar ao
carrasco e ao carcereiro e uma selecção ainda maior eram comerciantes de
escravos, prostitutas, e criadores de esquemas capitalistas à procura de pastagens
mais verdes. Quando acrescentamos aos vastos números que esperavam escapar à
perseguição justificada pelas suas versões pervertidas do cristianismo, os
primeiros americanos dificilmente foram modelos a seguir para a edificação de
uma nova nação. As provas estão claramente,mais do lado dos criminosos, dos
perdedores e dos desajustados, dos fanáticos religiosos e dos oportunistas do
que do lado dos míticos oprimidos. E, para que conste, não há qualquer prova de
colonos a emigrar para a América em busca da "liberdade" ou da
"oportunidade", pelo menos, não dentro do significado actual destas
palavras.
A boa saúde mental não era um pré-requisito para os
colonos europeus que emigraram para o Novo Mundo. Gostamos de recordar-nos que
a Austrália era (e continua a ser na sua maioria) povoada principalmente por
assassinos, ladrões e pervertidos sexuais, mas os imigrantes para a América não
eram consideravelmente melhores. De facto, a inscrição na Estátua da Liberdade
ficou com as palavras mais ou menos correctas ao referir-se ao "lixo
miserável da sua costa fervilhante". Enquanto os australianos tiveram os
seus assassinos e assaltantes em série, os europeus estavam melhor com os seus
extremistas cristãos que passavam os dias da semana a queimar bruxas e a matar
índios e aos seus domingos na igreja, a agradecer a Deus por lhes dar essa
oportunidade. Os australianos melhoraram marginalmente os seus hábitos ao longo
dos séculos, enquanto que os americanos não o fizeram.
A América é amplamente aceite e, na verdade, até se
orgulha de ser um país profundamente cristão, com 65% ou mais da população a
declarar a religião como sendo importante nas suas vidas. Isto seria apoiado
pela História, uma vez que as grandes migrações para o Novo Mundo consistiam
numa longa lista de seitas religiosas escamosas cujo objectivo principal de
emigração era a oportunidade de construir uma sociedade inteiramente baseada
nessas heresias isolacionistas e extremistas. Provavelmente é correcto
dizer que a bruxaria de Salém foi o viveiro em que a versão peculiarmente
americana da teologia cristã germinou e floresceu e que também serviu como uma
introdução prática à histeria de massas, que mais tarde seria tão utilmente
aplicada aos conceitos de patriotismo e democracia. Os ecos duradouros desta ascendência
religiosa têm influenciado altamente toda a História americana posterior.
O Preâmbulo da Declaração de Independência Americana
("As palavras mais famosas da língua inglesa", se o leitor for
americano; são apenas mais um cartão de saudação de ‘Hello Kitty’, se o leitor
não o for), declara: "Consideramos estas Verdades evidentes, que todos os
Homens Brancos foram criados superiores e são dotados pelo seu Criador de
certos Direitos inalienáveis, o mais importante dos quais é a escravatura".
Na História recente do mundo moderno, apenas duas nações abraçaram a
escravatura tão profundamente que a praticaram a uma escala imensa
durante centenas de anos: os cristãos na América e os Dalai Lamas no Tibete. E
só estes dois grupos que acarinharam a escravatura nos seus corações, travaram
uma guerra civil pelo direito de a manterem. É uma circunstância moral difícil
de salientar que ambos os conjuntos de fanáticos racistas tenham perdido a
guerra e, enquanto Mao limpou o Tibete, o racismo e o fanatismo persistiram na
América, frequentemente de forma violenta, durante mais 200 anos e ainda hoje é
amplamente comprovado. A virtude cristã não morre facilmente.
Internacionalmente, o governo americano e os seus
dirigentes funcionam com uma amoralidade absoluta, impulsionados principalmente
pelo seu darwinismo comercial, pela sua filosofia da lei da selva e pela Lei do
mais Forte. No entanto, individualmente, a maioria dos americanos aceita tudo
isto como sendo de alguma forma justo e agradável aos olhos do seu deus. A vasta
rede de prisões de tortura, os numerosos governos derrubados, as inúmeras
ditaduras brutais instaladas e apoiadas, a escravização comercial e militar de
tantas populações, os 10 a 20 milhões de civis massacrados, a constante
ingerência nos assuntos internos de outras nações, a desestabilização tão
frequente dos governos, a pilhagem dos recursos de tantas nações. Todos estes
factos são desculpados, justificados, perdoados, muitas vezes elogiados e
depois rapidamente esquecidos por estes cristãos morais. Os americanos podem
estar à vontade com toda esta dissonância cognitiva, mas como Jiddu
Krishnamurti escreveu apropriadamente, "Não é indício de saúde estar bem
ajustado a uma sociedade profundamente doente".
A hipocrisia tem sido sempre uma característica
importante, direi mesmo bastante estimulante, dos americanos, e especialmente
do seu governo. São os americanos que pregam a democracia e a liberdade em
casa, enquanto instalam ditadores fantoches brutais em todo o mundo, que pregam
o comércio livre em casa, enquanto praticam o proteccionismo mercantilista
selvagem no estrangeiro. São os americanos que defendem os direitos humanos em
casa, enquanto constroem a maior rede de prisões de tortura da História do
mundo. E, claro, preconizando que a vida humana é preciosa em casa, ao mesmo
tempo que mata milhões de pessoas noutras nações, em guerras de libertação
fabricadas. Só os americanos é que se queixam da "terrível perda de 5.000
vidas americanas" no Iraque enquanto matam um milhão de iraquianos, metade
dos quais eram crianças. São apenas os americanos que utilizam a CIA, a NED, a
USAID e a VOA para pagar e expor ao perigo indivíduos noutros países a fim de
criarem dissidência política interna, condenando depois um governo por ter
reprimido "dissidentes inocentes". Talvez um dia os americanos se
tornem relutantes a toda esta criação de instabilidade mundial e iniciem outra
revolução americana. E já devia ter sido feita.
A maioria dos americanos só está ligeiramente
consciente do seu próprio passado sórdido, uma situação facilitada por todas as
páginas em branco dos Compêndios de História. As porções da História dos EUA
contidas nestas páginas foram na sua maioria amputadas da memória histórica dos
americanos porque não se enquadram na narrativa mítica. A maioria dos
americanos acredita fervorosamente que o seu país foi fundado em Deus e na
virtude cristã, na liberdade, na democracia, nos direitos humanos e no comércio
livre, mas quando cavamos por baixo da propaganda e do jingoísmo descobrimos
que os Estados Unidos da América foram fundados no extremismo religioso, no
racismo, na escravatura, no genocídio, num imperialismo brutal e numa rigidez
violentamente saqueadora do capitalismo.
Estes volumes contêm uma História em módulos dos Estados Unidos da América com selecções que não serão encontradas em nenhum Compêndio de História, mas que, no entanto, consistem em factos que não estão em discussão. A partir daqui, analisaremos alguns factos específicos, a começar pela maneira como a América se tornou rica. Deste momento em diante, a ideologia e a realidade estarão em constante conflito, apresentando desafios consideráveis às nossas crenças insipientes.
Teste sobre História Americana
a. Que Secretária de Estado norteamericana detém o recorde mundial de ter sido a assassina mais prolífica de bebés da História registada?
b. Que General americano detém o Recorde Mundial como sendo o maior assassino patológico da História Moderna?
c. Fidel Castro está mencionado no Livro dos Recordes do Guinness como sobrevivente de 638 tentativas de assassinato pelo governo dos EUA. Por que motivo é que ele estava a ser castigado?
d. Quem foi o pai dum recente Presidente dos EUA que conspirou com um grupo de banqueiros e industriais judeus, em 1933, contratando um famoso general para reunir um exército de 500.000 soldados para derrubar o governo dos EUA e instalar uma ditadura fascista na América?
e. Quantas vezes é que os EUA invadiram o Canadá?
f. Os EUA são uma nação há cerca de 245 anos. Durante quantos desses anos é que os EUA estiveram em guerra?
g. Quantas democracias é que os EUA instalaram noutras nações durante a sua existência? Quantas ditaduras brutais instalaram os EUA, noutras nações durante a sua existência?
h. O Japão realizou experiências humanas abomináveis na China durante a Segunda Guerra Mundial – a infame Unidade 731, de Shiro Ishii. Porque razão é que o Japão foi poupado a julgamentos por crimes de guerra?
i. Quantos presidentes, primeiros ministros e altos funcionários governamentais de outros países foram assassinados pelos EUA por desobediência ou obstrução à hegemonia?
j. Que país dirige a única Universidade da Tortura no mundo?
k. Durante várias centenas de anos, o tráfico de escravos foi o trabalho mais bem pago da América. Qual foi o segundo trabalho mais bem pago?
l. Que governo durante cerca de 100 anos pagou um salário vitalício a qualquer cidadão que pudesse roubar patentes e processos de outros países?
m. Qual foi o Magistrado do Supremo Tribunal dos EUA que recomendou a morte de todos os americanos de baixo QI?
n. O governo de que país durante décadas silenciou os dissidentes políticos, realizando lobotomias frontais e transformando-os em vegetais?
o. Que famosa instituição americana recomendou “mortes por misericórdia” dos economicamente inaptos, a serem executadas em câmaras de gás locais?
p. Qual foi o Secretário de Defesa americano que reuniu 500.000 jovens com um QI médio de cerca de 65 e os enviou para o Vietname? Quantos regressaram? Qual foi a sua punição?
q. Que médico militar americano compareceu no Congresso e em que ano, pedindo 10 milhões de dólares para financiar a criação do vírus HIV? Ele recebeu o dinheiro?
r. Quando e onde foi inventada a Coca-Cola?
s. Qual foi a pessoa famosa que inventou a lâmpada incandescente? Quem inventou o telefone? O inventor americano mais famoso foi Thomas Edison. Quantas coisas é que Edison inventou?
t. Dizem-nos que a Alemanha matou cerca de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Quantos alemães foram mortos na Alemanha depois do fim da Segunda Guerra Mundial?
u. Que famoso cientista de Física escreveu a Roosevelt, oferecendo-se para financiar todo o custo desconhecido da criação da bomba atómica, declarando que os fundos já estavam confirmados e disponíveis?
v. Que famoso Presidente dos EUA era o filho ilegítimo de um comerciante de escravos judeu?
w. A mulher de Abraham Lincoln era uma viciada em ópio inveterada. Quem era o seu fornecedor de ópio?
x. Em que ano foi abolida a escravatura nos EUA?
y. Que Presidente dos EUA expôs dezenas de milhões de cidadãos americanos à radiação de testes atómicos ao ar livre, depois instruiu os médicos para informarem as mulheres que sofriam de leucemia, queda de cabelo, abortos espontâneos, que sofriam de “síndrome de dona de casa”?
z. Que sapato famoso a Nike concebeu que colocou Phil Knight e Bill Bowerman no caminho da fama e da glória?
Respostas
a. Madeleine Albright; Iraque, 500.000 crianças
b. Curtis LeMay; cerca de 20 milhões, mais ou menos
c. Expulsar os judeus de Cuba
d. George Bush
e. Cinco até agora
f. 235
g. Zero. Mais de 50 e outras em curso
h. Ishii e toda a sua unidade foram transportados para os EUA para ensinar aos americanos os prazeres das vivissecções vivas e outras atrocidades. Ishii foi Professor na Universidade de Maryland até à sua morte, décadas mais tarde.
i. Mais de 150, e a contar (incluindo Dag Hammarskjöld, Secretário-Geral da ONU)
j. Os Estados Unidos da América; a “University of the Americas” em Fort Benning, na Geórgia
k. Matar índios
l. Os Estados Unidos da América. Montantes de $20.000 a $50.000, nos anos 1800
m. Oliver Wendell Holmes
n. Os Estados Unidos da América. (FBI)
o. Carnegie
p. Robert McNamara. Não são muitos, mas o Departamento de Defesa recusa-se a divulgar estatísticas. Tornado Presidente do Banco Mundial.
q. O Dr. Donald MacArthur, Director Adjunto, do Departamento de Defesa, Investigação e Engenharia. 1969. Sim.
r. A cidade espanhola de Aielo de Malferit, 40 anos antes de a Coca-Cola ter roubado a patente.
s. Joseph Swan, EUA, cinco anos antes de Edison ter roubado a patente. Antonio Meucci, Itália, cinco anos antes de Bell ter roubado a patente. Nenhuma. Todas as patentes de Edison ou foram roubadas, intimidadas, extorquidas ou compradas.
t. Entre 12 milhões a 14 milhões de alemães; alguns por execução, a maior parte pela fome.
u. Albert Einstein, fundos oferecidos por Rothschild e outros banqueiros judeus europeus.
v. Abraham Lincoln; o filho de A. A. Springs(tein) e Nancy Hanks. Adoptado pela família Lincoln.
w. Um traficante de droga judeu chamado John Wilkes Booth.
x. A escravatura nunca foi abolida nos EUA. Apenas mudou de forma.
y. Eisenhower
z. O Tigre Onitsuka japonês. A Nike roubou o design e começou a fabricar nos EUA. Os tribunais americanos decidiram que a Onitsuka e a Nike podiam “partilhar” a patente.
Introdução à Série
David Edwards foi citado no livro "Third World
Traveler" como tendo escrito:
"Mesmo as pessoas de mente aberta não conseguem
muitas vezes levar a sério pessoas como Noam Chomsky, Edward Herman, Howard
Zinn e Susan George quando, pela primeira vez, tomam conhecimento do seu
trabalho; só não lhes parece possível estarem tão enganados sobre aquilo em que
acreditam. O indivíduo pode presumir que estes escritores devem estar, até
certo ponto, a brincar, a exagerar, ou paranóicos, ou a ter algum motivo ou
razão pessoal que sintam necessidade de discutir. Podemos, de facto, ficar
zangados com eles por nos contarem estas coisas terríveis sobre a nossa
sociedade e insistir que isto simplesmente "não pode ser verdade". É
preciso um verdadeiro esforço para continuar a ler, para resistir às mensagens
tranquilizadoras dos meios de comunicação de massas e estar preparados para
considerar novamente as provas".
Esta é a condição que enfrentamos hoje em dia ao
lidar com a América e com os americanos: uma fé e convicção cegas baseadas num
século de marketing inteligente e de propaganda nacionalista que é quase
inevitavelmente, desmentida pelos factos. Na verdade, há pouco sobre os EUA de
hoje que não seja baseado em mitologias históricas fabricadas, História omitida,
apresentações tendenciosas, factos tão distorcidos que, muitas vezes, se tornam
irreconhecíveis. Provavelmente 95% do que os americanos "sabem" sobre
a sua nação, sobre a sua História e sobre a sua conduta nos assuntos
internacionais, é errado e, muitas vezes, violentamente errado. Não estou muito
preocupado com o que os americanos acreditam sobre o seu país, mas é assustador
que este enorme compêndio de ficção histórica tenha sido comercializado para o
resto do mundo como sendo verdade e que povos de muitas nações acreditem nos
mesmos contos de fadas que os americanos e que tenham essa nação num nível de
consideração que é, para dizer o mínimo, imerecido e muitas vezes perigoso,
devido à ausência da verdade.
Estas verdades são o conteúdo destes livros, a
História dos EUA como era então e ainda é hoje, verdades duras e que se podem
provar e realidades documentadas sem o vasto conforto da propaganda, do
jingoísmo, do patriotismo e da desinformação que cobre a nação que conhecemos
como os Estados Unidos da América. Simultâneo com o que é verdadeiramente um
volume quase incompreensível de desinformação cor-de-rosa sobre os EUA, é um
volume igual de informação de cor negra sobre o mundo fora dos EUA. Ao mesmo
tempo em que os americanos foram sujeitos a um século ou mais de propaganda
positiva e imperdoavelmente falsa sobre a sua própria nação, também foram
submeidos a uma enorme propaganda e desinformação, falsa e negativa, sobre o
mundo fora das suas fronteiras.
Esta série de livros foi, em grande parte, um
acidente de circunstância que começou com a minha estadia prolongada na China e
a constatação quase imediata de que a volumosa inundação negativa sobre a China
que emanava persistentemente dos meios de comunicação sionistas ocidentais era
completamente falsa; era demonização e propaganda no seu pior, dando aos
americanos interpretações e mal-entendidos totalmente irrealistas e, muitas
vezes, viciosos sobre as realidades da China. Depois de ver uma década ou mais
desta investida e depois de escrever muitas séries de artigos na tentativa de
corrigir algumas das falsidades mais flagrantes, afigurava-se que um livro
poderia ser um formato mais apropriado. Mas então, durante dez anos ou mais de
investigação histórica, tornou-se evidente que os americanos tinham sido
sujeitos a uma campanha de desinformação ainda maior sobre a sua própria nação
do que sobre a China e sobre outros países estrangeiros.
Então parecia ter de enfrentar uma dupla tarefa:
corrigir - aos olhos dos americanos, e talvez dos ocidentais em geral - algumas
das desinformações mais flagrantes sobre a China, mas depois corrigir - aos
olhos dos americanos - as desinformações ainda mais visíveis sobre o seu
próprio país. Para complicar ainda mais as questões, tornou-se visível
lentamente que o mundo fora dos EUA tinha sido tão contaminado pela mitologia
histórica americana, pelo jingoísmo e pela propaganda que os estrangeiros
viviam em grande parte no mesmo país das fadas, no que diz respeito às realidades
da América, como os próprios americanos. Para aumentar a confusão, acabou por
se tornar evidente que o poder dos meios da comunicação social, da publicidade,
da propaganda e da desinformação, sediados nos EUA, tinham contaminado não só a
visão americana de outras nações, mas também a visão dos povos dentro dessas
nações - ao ponto dos russos ou dos chineses ou dos vietnamitas terem sido
excessivamente expostos (graças em grande parte à malvadez da VOA – Voice of
America e da Radio Free Europe) às glorificadas mas falsas imagens dos EUA, e
às comparativamente depreciativas, mas falsas imagens das suas nações que
tinham sido tão fortemente propagadas pelo governo americano e pelos meios de
comunicação sionistas ao seu povo. Assim, o projecto de elaboração de um livro
deu origem a cinco livros.
Estes livros destinam-se a fornecer apenas um resumo
dos tópicos relacionados. Os volumes completos podem, e já foram, escritos
sobre muitos dos tópicos destes capítulos. Vimos muitos livros sobre o
envolvimento da CIA nos narcóticos ou no Tibete, volumes sobre as discrepâncias
na narrativa oficial do 11 de Setembro ou sobre as prisões de tortura do regime
Bush, outros sobre as várias falhas da democracia americana ou do sistema
educativo americano. Mas estas ofertas individuais, úteis como são, tratam os
segmentos como questões essencialmente díspares e não relacionadas, quando, na
realidade, a maioria delas são partes integrantes de um todo profundamente
ligado. O meu propósito nestes volumes é apresentar uma imagem unificada que
permita aos leitores ver toda a paisagem como um único quadro e apreciar as
interligações das partes. É esta imagem unificada que proporcionará uma
compreensão abrangente dos acontecimentos mundiais e das forças que os
impulsionam.
Prefácio do Volume Um
Quase todos os indivíduos ou famílias têm aquilo a
que chamamos 'rabos de palha', uma colecção de acontecimentos talvez
embaraçosos ou mesmo vergonhosos, acções lamentáveis, membros da família
desagradáveis, pecados que cometemos e que preferimos não confessar em público,
coisas que não vivemos e que preferimos esquecer, reconhecimento não só das
nossas imperfeições, mas reflectindo a realidade de que não cometemos erros,
mas que por vezes agimos por motivos menos dignos.
As mentiras que contamos estão incluídas nesta
categoria. Muitas delas são o que chamamos "mentiras inofensivas",
geralmente pequenas evasões da verdade muitas vezes feitas por conveniência ou
mesmo por uma boa causa. Sem dúvida que todos nós mentimos ocasionalmente, mas
há alguns para quem as mentiras constituem o fundamento das suas vidas, que
estão, na verdadeira acepção da palavra, "a viver uma mentira".
Ocasionalmente encontramos pessoas que mentem sobre as suas credenciais de
educação ou sobre a sua história de trabalho, por vezes exagerando muito as
suas realizações e, nestes casos, as mentiras podem servir como uma parte
importante do fundamento da vida de uma pessoa, talvez obtendo uma posição
altamente remunerada baseada em credenciais totalmente falsas, uma vida que, em
parte, se desintegraria se todas as verdades fossem conhecidas. Encontramos
estes casos, por vezes em vigaristas, cuja própria existência parece construída
sobre uma vasta e intrincada tecelagem de mentiras, com vidas que, de facto, se
desintegrariam, se as verdades fossem tornadas públicas. Essas pessoas estão,
na realidade, "a viver uma mentira".
Passando de indivíduos para as nações, há alguns
países no mundo que se enquadram nesta última categoria, sendo um deles os
Estados Unidos da América - uma nação e um povo que, em todos os sentidos,
estão a viver uma mentira, praticamente, com todo o fundamento de crenças, de
acções, de História, de orgulho nacional, de cidadania, com base em coisas que
não só não são verdadeiras como constituem uma rede abrangente de mitos
históricos forjados. Não se trata de uma afirmação ociosa, nem de uma acusação
que possa ser feita contra muitos outros países. Não conheço nenhum lugar nos
EUA onde possamos olhar e não encontrar a paisagem repleta de falsidades e
apoiada por um enorme andaime de mitos, meias verdades, factos omitidos,
História revista, propaganda nacionalista e magníficas mentiras descaradas. É
verdade que a maioria das nações tornam algumas partes da sua História
atractivas, mas os EUA são quase únicos no mundo, por ser uma nação que é
genuinamente construída - e quase inteiramente edificada - sobre uma base de
mentiras.
Como a maioria das outras nações, se todas as suas
mentiras históricas e políticas fossem totalmente expostas com todas as
verdades abertamente documentadas, elas ainda sobreviveriam. Mas para os
americanos, a ameaça existencial seria insuportável e não acredito que os EUA
pudessem sobreviver como nação, se todas as suas verdades históricas fossem
reveladas e confirmadas, de modo que os americanos fossem obrigados a
confrontá-las como factos, quando não pudessem negá-los.
Como dois exemplos de somenos importância, temos o
facto agora bem documentado, de que o governo dos EUA abandonou vários milhares
de prisioneiros de guerra no Vietname, homens retidos pelos vietnamitas
enquanto se aguardava o pagamento das reparações de guerra acordadas de vários
biliões de dólares a ser efectuado pelos americanos. O governo norteamericano
não tinha qualquer intenção de pagar o dinheiro e, por esse motivo, afastou-se
das conversasões, deixando os homens abandonados. Muitos veteranos tentaram
trazer esse facto à atenção do público, chegando mesmo a testemunhar perante o
Congresso; muitos tinham provas inabaláveis das suas reivindicações, mas o
governo - e os meios de comunicação social - ignoraram-nas até há pouco tempo,
quando todos os pormenores factuais surgiram em sites de notícias de segunda
linha na Internet e já não podiam ser evitados. Uma ameaça existencial muito
maior reside na verdade sobre Pearl Harbor, que já não é segredo, a não ser
para os americanos, que Roosevelt era conhecedor não só do ataque japonês
iminente (que tinha provocado cuidadosa e deliberadamente), mas que sabia
precisamente a localização e o curso da frota japonesa, bem como a data e
hora do ataque. Roosevelt e os seus auxiliares ocultaram esta informação aos
militares de alto nível em Pearl Harbor, sacrificando essas vidas pelo
objectivo mais importante, de uma entrada "justificada" em ambos os
teatros da Segunda Guerra Mundial.
Creio que quase não há americanos com capacidade
emocional para enfrentar esta verdade brutal, quer filosófica quer
emocionalmente e, no entanto, provas semelhantes inundam virtualmente as fontes
de informação disponíveis. Repito aqui as palavras de David Edwards:
"Vamos ficar zangados com eles por nos dizerem estas coisas terríveis
sobre a nossa sociedade e insistir, que isto simplesmente, 'não pode ser
verdade'". No entanto, estes factos sobre o governo americano foram sempre
verdadeiros. Não foi há muito tempo que documentos desclassificados revelaram a
Operação Northwoods, onde a CIA propôs abater um carregamento de aviões de
estudantes universitários americanos e o lançamento de um vaivém espacial
norteamericano, usando-os como justificação para invadir Cuba e remover Castro.
O governo dos EUA propôs e executou dezenas destas atrocidades ao longo dos
anos, todas escondidas da mente e do coração dos americanos com a conivência
dos meios de comunicação social. Pearl Harbor não foi, de modo algum o
pior de todos, mas poucos americanos serão capazes de lidar com estas verdades
da sua nação.
Muitos acontecimentos são talvez menos brutais mas
não menos impressionantes pela sua desonestidade. Todos os contos de como os
EUA se tornaram ricos, os mantras jingoístas do engenho e da inovação, da
riqueza resultante da liberdade e da democracia, do trabalho duro e da
observação das regras, são inteira e repugnantemente falsos. A América
tornou-se rica através de um programa de violência organizada que abrange
centenas de anos, através de séculos de trabalho escravo não remunerado,
invasões militares, intimidação e pilhagem de nações mais fracas. A propaganda
dos benefícios do capitalismo ao estilo americano segue este mesmo padrão, mas
os americanos são alimentados desde o nascimento e já não têm inteligência
suficiente para distinguir a verdade. As estatísticas do governo americano
sobre assuntos como inflação, desemprego, PIB e outras mais, são as mais
enganosas e desonestas de todas as nações actuais. A máquina de propaganda
diz-nos o contrário, mas basta olhar para os factos. Os EUA têm sido, durante o
último século, o maior culpado de espionagem no mundo, esta actividade
incluindo provavelmente espionagem comercial em grande escala durante mais de
um século, mas a máquina de propaganda lança esta acusação sobre outras nações,
ao mesmo tempo que afirma o desejo de recolher apenas informações sobre
terroristas. Uma enorme mentira de uma magnitude quase demasiado grande para
ser compreendida ou refutada.
Thomas Edison, reverenciado nos livros de História
americana como um dos inventores mais prolíficos de todos os tempos, nunca
inventou nada. As reportagens sobre ele são mitos históricos forjados, assim
como as lendas queridas dos irmãos Wright que fizeram o primeiro voo com motor
ou Alexander Graham Bell, que inventou o telefone. A Coca-Cola era um produto
espanhol mundialmente famoso, roubado e patenteado pelo farmacêutico americano
John Pemberton, tendo o governo americano recusado reconhecer as patentes
anteriores. As histórias de invenções e de Propriedade Intelectual (PI)
americanas estão quase a 180 graus da verdade, com provas solidamente
documentadas de que os EUA roubaram mais PI de mais países do que qualquer
outra nação, por ordem de grandeza, pagando 20.000 a 50.000 dólares a qualquer
pessoa que pudesse realizar tal roubo, numa altura em que mesmo 20.000 dólares
era um salário vitalício para uma pessoa média. Este padrão é sólido em todas
as áreas e em todos os campos de esforço da sociedade americana. Toda a História
dos EUA, tal como descrita nos Compêndios de História e repetida
incessantemente por todos, desde Hollywood a vários presidentes, é quase toda
falsa, e as partes não falsas estão quase sempre deturpadas. A nação da América
e todo o seu povo, estão verdadeiramente a viver uma mentira.
Todo o fio condutor da "Democracia" e dos
"valores democráticos" é uma das maiores mentiras em série jamais
contadas. Os Compêndios de História americana e as mentes americanas, estão
cheias de histórias dos EUA "tornando o mundo seguro pela
democracia", combatendo a tirania em todo o lado e instalando governos
democráticos, mas este caso nunca aconteceu sequer uma vez. Enquanto a máquina
de propaganda inundava o mundo imaginário com contos de democracias, os EUA
inundavam o mundo real com ditadores militares brutais que permitiriam às
multinacionais e aos bancos americanos pilhar os seus países. Toda a teoria da
lendária democracia dos EUA, o governo pelo povo, os controlos e os
equilíbrios, é falsa, com a verdade em aberto, mas os americanos estão tão
doutrinados que ninguém parece ser capaz de ver. Além do mais, o governo dos
EUA tornou ilegal ensinar muitas destas verdades nas escolas públicas da
América.
Toda a propaganda de superioridade moral, de
preocupação com os direitos humanos, são, como veremos, mentiras na sua
totalidade. Os EUA não só não são moralmente superiores, como têm o pior
registo de direitos humanos de todas as nações, excepto uma, nos últimos
séculos. Os americanos têm muitas histórias - quase todas falsas - de outras
nações cometendo atrocidades em tempo de guerra, enquanto o seu próprio governo
e os militares estavam a cometer coisas muito piores e a censurar fortemente os
meios de comunicação social para impedir que esse conhecimento escapasse à
vigilância. Quase nenhum americano conhece os enormes massacres levados a cabo
pelos seus militares nas Filipinas, na Indonésia, no Japão, na Alemanha e no
Iraque. As atrocidades aos direitos humanos começaram desde os primeiros dias
de desembarque dos colonos brancos na América do Norte e nunca cessaram. Desde
que os EUA divulgaram para outros países as suas atrocidades em matéria de
direitos humanos, vangloriaram-se para o mundo da sua rectidão moral na
liderança desses mesmos direitos humanos, mas tudo se baseou em mentiras,
enganos e marketing. A única "universidade de tortura" do mundo - a
famigerada Escola das Américas, as décadas de atrocidades cruéis e mesmo
selvagens, infligidas a tantas das nações do mundo, perderam-se na propaganda
americana da bondade.
Os EUA promovem fortemente a sua posição fictícia
como a polícia do mundo, mas nunca agiram uma única vez de acordo com essa
posição. Nenhuma nação jamais foi protegida ou defendida de nada pelos EUA, mas
muitas dezenas delas foram devastadas e destruídas por este mesmo anjo
imaginário de misericórdia. Tudo sobre os EUA protegerem qualquer parte do
mundo, é uma pura mentira. As mentes americanas estão cheias de histórias da
bondade americana a resgatar essas populações da tirania, mas as centenas de
intervenções militares dos EUA foram empreendidas para derrotar populações
indígenas que se revoltavam contra o imperialismo americano, contra a pobreza e
contra a morte. O registo do Congresso dos EUA enumera essas intervenções como
"protegendo os interesses americanos" sem fornecer pormenores sobre
quais os interesses que estavam a ser protegidos, por que meios esta
"protecção" estava a ser infligida e, mais importante ainda e em
primeiro lugar, porque é que a América tinha quaisquer "interesses"
nessas nações.
O governo dos EUA não só mentiu sobre cada guerra e
intervenção militar estrangeira, como também criou, na maioria das vezes,
eventos de bandeira falsa para acompanhar as mentiras e criar justificações
fictícias para uma acção beligerante. A entrada americana na Primeira Guerra
Mundial foi promovida talvez pela maior tapeçaria de mentiras jamais criada,
graças a Lippman e Bernays, um projecto que envolveu literalmente milhões de
mentiras contadas ao longo de um período de anos, o suficiente para fazer uma lavagem
cerebral a toda uma população para odiar um país inocente. A promoção da
Segunda Guerra Mundial não foi melhor em nenhum aspecto. Os americanos têm-no
feito desde a destruição do navio de guerra Maine, no porto de Cuba, há mais de
um século e nunca cessaram de levar a cabo estas enormes lesões
auto-infligidas. As mentiras eram utilizadas para justificar mais mentiras.
Agora é bem sabido e não está em discussão o facto
de funcionários dos EUA terem dito mais de 900 mentiras para justificar a
invasão e a destruição do Iraque. O mesmo é verdade no que diz respeito à Líbia
e à Síria, hoje em dia. O mesmo acontece com a destruição da Jugoslávia, outra
devastadora aventura militar baseada 100% em mentiras. Todas as chamadas
"revoluções coloridas" e outras semelhantes não foram iniciadas para
proteger as populações locais dos ditadores, mas para punir nações pouco
dispostas a resistir ao brutal capitalismo ao estilo americano que estava a
devastar esses países. A Ucrânia, a Rússia, a China, Hong Kong, Taiwan, Coreia
do Norte,o Irão, Cuba, o Brasil, a Venezuela, a Nicarágua e tantas outras
nações têm sido atacadas pelo governo dos EUA simplesmente por resistirem à
colonização, mas as mentes americanas ainda nascidas acreditam que são os
representantes de Deus, pressionando "os maus da fita". Cada parte da
política externa americana e do envolvimento estrangeiro é coberta por um
tapete de mentiras, com os meios da comunicação social a ajudar na destruição e
na ocultação das verdades.
Seria útil elaborar um catálogo de mentiras contadas
pelos Presidentes americanos, Secretários de Estado e outros altos funcionários
e publicá-las juntamente com os factos reais. Considerem esta declaração feita
por George Bush, em 2003, enquanto o seu vasto regime internacional de rapto e
tortura estava a correr a grande velocidade: "Os Estados Unidos estão
empenhados na eliminação mundial da tortura e nós estamos a liderar esta luta
pelo exemplo. Apelo a todos os governos para que se juntem aos Estados Unidos e
à comunidade das nações cumpridoras da lei da proibição, investigação e
acusação de todos os actos de tortura e do compromisso de impedir outras
punições cruéis e invulgares. Apelo a todas as nações para que se pronunciem
contra a tortura sob todas as formas e para que estabeleçam o fim da tortura
como uma parte essencial da sua diplomacia". Mencionem um presidente de
qualquer país que tenha contado uma mentira maior do que esta proferida por
George Bush.
O governo dos EUA e as suas agências vangloriam-se
perante o mundo da sua liberdade de expressão enquanto condenam a censura
noutras nações, no entanto os EUA são provavelmente o mais censurado de
todos os países. O facto dos meios da comunicação social estarem dispostos a
conspirar não altera o facto de todas as notícias e conteúdos públicos serem
fortemente controlados e de que 95% do que os americanos "sabem"
sobre a sua própria nação e o mundo, ser falso. Os meios noticiosos americanos
apresentam invariavelmente apenas um lado dos acontecimentos que faz a propaganda
da agenda política actual, deixando o povo americano irremediavelmente
desconhecedor dos verdadeiros factos. Este facto é tão inquestionável que um
colunista norteamericano observou que apenas 4% dos americanos têm consciência
da imensa brutalidade infligida ao povo da Palestina pelo Estado de Israel
durante os últimos 70 anos. Os Compêndios de História americana e outros
materiais educativos consistem em grande parte em mitos históricos, propaganda
sobre a bondade da América, sobre a maldade de outras nações, mentiras sobre a
fundação e toda a História da própria América. Hollywood é um dos piores
criminosos a este respeito, sendo que praticamente todos os filmes com conteúdo
histórico pouco mais são do que um filme de propaganda distorcido, satisfazendo
uma ideologia ou outra ao mesmo tempo que engana totalmente os americanos sobre
as verdades da sua própria nação. O filme recente intitulado
"Lincoln", de Stephen Spielberg, é um desses exemplos, mas existem
centenas de outros.
Os EUA, a única nação no mundo que reivindica
estridentemente estar isenta de qualquer propaganda, lavagem ao cérebro e
censura é, de facto e na realidade, a nação mais sobrecarregada precisamente
com estes atributos. Veremos provas irrefutáveis de que as crianças em idade
escolar americanas estão expostas a doutrinação extensiva praticamente desde o
nascimento em termos de política, capitalismo, consumismo, patriotismo,
superioridade moral, excepcionalismo americano e muito mais. Veremos que esta
doutrinação e lavagem ao cérebro são tão extensas que a visão americana de si
mesma e do seu lugar no mundo quase não têm comparação com a realidade, a ponto
deste vasto abismo entre crenças e realidade, constituir uma doença mental
nacional. Dada a enorme dissonância cognitiva na América de hoje, apenas se
pode concluir que os americanos são as pessoas mais iludidas do mundo.
E no final, esta é a razão pela qual o Departamento
de Segurança Interna dos EUA construiu os seus 800 centros de detenção e
comprou três biliões de balas, a mesma razão pela qual muitos jornalistas
(ocidentais) sugerem abertamente que o abuso desenfreado do poder, a corrupção
enraizada e a alimentação do público, a pilhagem persistente e o terror das
nações com vítimas civis aos milhões, "se tornaram tão difundidos, tão
profundamente enraizados e cada vez mais ousados, que o único remédio possível
é uma revolução". Os colunistas americanos e europeus estão a tornar-se
cada vez mais eloquentes a recomendar, de facto, outra revolução americana,
convencidos de que só uma revolta popular da população agindo de maneira
concertada teria o poder de inverter esta maré. Até lá, a América, ao contrário
de quase todas as outras nações do mundo, continuará a ser uma nação construída
sobre mentiras.
Parte Dois de Seis: Colonização,
Trabalho e Escravidão
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A
obra completa do Snr. Romanoff está traduzida em 32 idiomas e
postada em mais de 150 sites de notícias e de política de origem estrangeira,
em mais de 30 países, bem como em mais de 100 plataformas em inglês. Larry
Romanoff, consultor administrativo e empresário aposentado, exerceu cargos
executivos de responsabilidade em empresas de consultoria internacionais e foi
detentor de uma empresa internacional de importação e exportação. Exerceu o
cargo de Professor Visitante da Universidade Fudan de Shanghai, ministrando
casos de estudo sobre assuntos internacionais a turmas avançadas de EMBA. O
Snr. Romanoff reside em Shanghai e, de momento, está a escrever uma série de
dez livros relacionados com a China e com o Ocidente. Contribuiu para a nova
antologia de Cynthia McKinney, ‘When China Sneezes’ com o
segundo capítulo, “Lidar com Demónios”.
O seu arquivo completo pode ser consultado em https://www.moonofshanghai.com/ e
http://www.bluemoonofshanghai.com/
Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com
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Traduzido em exclusivo para PRAVDA
PT
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Website: https://www.moonofshanghai.com/ e http://www.bluemoonofshanghai.com/